As rendas mais caras da região Oeste estão a Sul, nos concelhos de Torres Vedras, Alenquer e Arruda dos Vinhos, devido à proximidade a Lisboa. Peniche é o quarto concelho onde arrendar uma casa é mais caro, seguindo-se Caldas, onde o metro quadrado dos novos contratos de arrendamento custa 3,91 euros (um cêntimo abaixo da média oestina).
Segundo dados do INE, no último semestre de 2018 registou-se no Oeste uma subida de 25 cêntimos (6,5%) face ao período homólogo do ano anterior (nas Caldas esse aumento foi de 24 cêntimos).
Dos 12 municípios do Oeste, Caldas da Rainha foi o que registou mais número de novos contratos, representando um quinto do total.

Os preços mais altos dos novos contratos de arrendamento no Oeste estão localizados a Sul, nos concelhos próximos da capital. Torres Vedras (4,40 euros), Alenquer (4,20 euros) e Arruda dos Vinhos (4,19 euros).
Peniche é o quarto município mais caro nesta avaliação e foi o terceiro do Oeste onde as rendas mais subiram. Ali, o metro quadrado dos novos arrendamentos atinge os 3,97 euros, num aumento de 9,6% em 2018. Para tal contribui, claro, o muito turismo, especialmente ligado ao surf.
O quinto concelho onde arrendar casa é mais caro é as Caldas, onde o metro quadrado dos novos contratos de arrendamento de alojamentos custa 3,91 euros (um cêntimo abaixo da média do Oeste).
Também no município caldense as rendas têm acompanhado a tendência oestina de aumento. No final de 2018 pagava-se mais 24 cêntimos (ou 6,5%) do que em 2017.
Em Óbidos o valor subiu 31 cêntimos, o que corresponde a um acréscimo de 9% para os 3,75 euros.
Com um aumento semelhante aparece o Bombarral, que é o concelho oestino onde a renda dos novos contratos é mais baixa, situando-se nos 3,09 euros por metro quadrado. Aí o aumento foi de 9,1% (26 cêntimos).
No segundo concelho onde é mais barato arrendar casa – o Cadaval – o metro quadrado custa 3,13 euros. Aí o aumento foi de 21 cêntimos face aos 2,92 euros de 2017.
As maiores subidas dos 12 concelhos do Oeste estão, sem surpresa, no Sul. Sobral do Monte Agraço, com um aumento de 38 cêntimos (11,4%) para os 3,69 euros e em Arruda dos Vinhos a subida foi de 42 cêntimos, mas que correspondem a 11,1%.
A nível nacional a subida em 2018 foi de 41 cêntimos (9,3%) atingindo os 4,80 euros, que confirmam o novo “boom” do mercado imobiliário, com a especulação inerente.
Na área metropolitana de Lisboa a subida foi de 1,07 euros, atingindo os 7,07 euros por metro quadrado (um aumento de 15,5%). Na área metropolitana do Porto o aumento foi dos 4,58 euros para os 5,07 euros e no Algarve o metro quadrado também aumentou mais de 10% e passou a custar 5,58 euros.

 

Caldas é o concelho onde mais se arrenda

Caldas da Rainha foi, no ano de 2018, o concelho do Oeste onde se registaram mais novos contratos de arrendamento de casas. Foram 639, que ainda assim representam um decréscimo de 35 (-5,1%) face a 2017. O município das Caldas é responsável por mais de um quinto de todos os arrendamentos (22% dos 2789 novos contratos na região).
Em 2017 em Torres Vedras tinham-se registado mais contratos do que nas Caldas, mas no último ano contaram-se menos 122, numa diminuição de 17,5% para os 573.
A nível do Oeste a descida de 2017 para 2018 cifrou-se nos 8,4%, ou seja, menos 257 contratos. A média nacional ficou numa descida de 7,8%.
Dos 12 concelhos, foi em Arruda dos Vinhos que se registou a maior quebra. Foram menos 39 que em 2017, numa quebra superior a um terço. Em termos absolutos a maior queda foi Torres Vedras. Os 122 contratos a menos registados naquele município representam quase metade do total do Oeste (47,4%).