Uma nova estratégia para as Caldas da Rainha precisa-se

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Caldas da Rainha perdeu a graça de outros tempos, em que o turismo enchia o seu Verão. Hoje, em termos turísticos Caldas é uma sombra do que era porque o poder camarário “costista” deixou de investir no turismo. E a falta de turismo matou o comércio tradicional, extremamente pujante noutros tempos.
Para que Caldas cidade volte a ter a vida que tinha, turística e comercialmente, torna-se necessária uma forte aposta da Câmara Municipal, ou seja dos seus autarcas, que têm que, mais do que a eles mesmos, gostar da Caldas e dos caldenses.
O Dr. Costa não tinha um verdadeiro amor pela cidade e pela sua região e com a sua sobranceira visão parola, sem uma estratégia competente, matou não uma, mas várias “galinhas dos ovos de ouro”, desta terra, com raízes ancestrais, turísticas, termais, comerciais, de cerâmica, que deixou definhar. É, pois, necessário (muito urgente), que o Dr. Tinta Ferreira elabore uma estratégia para Caldas, colocando-a, em discussão, no executivo camarário, na Assembleia Municipal e, sobretudo, entre os munícipes, mais interessados, sem interesseirismo oportunista, mas que vá, verdadeira e transparentemente ao encontro dos interesses dos caldenses.
Como sempre disse, Caldas da Rainha tem futuro, tendo naturais potencialidades para ser das cidades e concelhos médios, de Portugal, que mais condições têm para ter um verdadeiro progresso, que “dê comer” aos seus naturais ou habitantes, sem dificuldades de maior. A única coisa que falta às Caldas é um outro olhar, para as suas naturais potencialidades, que atrás identifiquei, nunca deixando que as suas magníficas raízes históricas sejam descaracterizadas, como aconteceu nos últimos 30 anos.

Fernando Rocha