A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, esteve nas Caldas no passado dia 21 de Março, onde reuniu com o conselho de administração do CHO e visitou a ala de Pediatria do hospital.
A dirigente centrista considera que a solução para a região passa pela criação de um novo hospital, mas realça que terá que haver uma maior articulação entre o serviço hospitalar e o que é prestado nos centros de saúde.
“A solução de fundo terá que passar por um novo hospital construído de raiz para esta região”, defendeu a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, acrescentando que este terá que ser enquadrado numa adequação da prestação dos cuidados de saúde de proximidade.
A dirigente centrista defende que as pessoas devem ter acesso aos cuidados de saúde, mas que não tem que ser necessariamente por via da urgência hospitalar. Até porque, de acordo com os dados que lhe foram fornecidos pela administração do CHO, cerca de 50% das pessoas que vão à urgência poderiam ter sido acompanhadas e tratadas nos serviços de cuidado de proximidade.
“Precisamos de nos habituar a ir ao centro de saúde, sendo que este também tem que se adaptar para ter melhor resposta”, disse Assunção Cristas, dando como exemplos o alargamento de horários, e a possibilidade de realizar análises ou fazer raio x.
Na reunião, a líder do CDS-PP soube pelos elementos do conselho de administração que o CHO é, ao nível das urgências, o terceiro maior de Lisboa e Vale do Tejo, abarcando mais de 300 mil pessoas. E que possui “carências, sobretudo ao nível do investimento e da capacidade de atracção de médicos e enfermeiros”, acrescentou aos jornalistas após a reunião que decorreu à porta fechada.
A comitiva do CDS, que juntou também elementos da concelhia caldense e a líder da concelhia do Bombarral, Rosa Guerra, fez um ponto da situação no que respeita às dívidas dos hospitais e do impacto das 35 horas de trabalho semanais.
Também foi abordada a fusão dos hospitais das Caldas e Torres Vedras. A Assunção Cristas foi explicado que ainda não há evidência clara de avaliar se foi positiva ou negativa, mas que há questões que têm a ver com a dispersão geográfica que obrigam a replicar especialidades e equipas médicas. E que isto, num quadro de “escassez de recursos médicos, tornam as coisas muito mais difíceis”, disse a também deputada na Assembleia da República, eleita por Leiria.
A comitiva visitou a ala de Pediatria do hospital. Questionada pela Gazeta das Caldas se não teria preferido visitar as urgências, que são o serviço que apresenta maiores problemas, Assunção Cristas, explicou que o conselho de administração achou “mais oportuno mostrar o que está melhor”.
A líder centrista referiu ainda que olhando em redor é possível perceber que se trata de um edificado antigo e sem forma de se adequar “às regras actuais das melhores práticas ao nível hospitalar”.
O vereador do CDS-PP, Rui Gonçalves, considera que esta visita foi muito positiva pois acredita que Assunção Cristas irá discutir estas questões na Assembleia da República.
O autarca concorda que é preciso um hospital novo e moderno na região e lembra que o CDS caldense já apresentou um estudo sobre a sua possível localização. Na sua opinião, para que este novo hospital seja uma realidade terá que haver abertura das várias autarquias envolvidas e perceberem que “não é possível ter um hospital em cada município”.
Lançado concurso público para ampliar urgências do hospital das Caldas
Já foi publicado em Diário da República (6 de Março) o aviso de concurso público para a empreitada de remodelação e ampliação do serviço de urgência do hospital das Caldas da Rainha.
O valor do preço base é de 1,7 milhões de euros e o prazo de execução é de 457 dias.
As obras prevêem a criação de uma segunda Sala de Observação (SO) com capacidade para 20 camas e de um espaço complementar para 12 cadeirões, que permitirá a retirada de doentes dos corredores.
O espaço da urgência pediátrica irá também ser ampliado e passará a dispor de uma sala de espera exclusiva assim como um balcão de atendimento exclusivo para doentes até aos 18 anos.
A sala de espera das urgências deverá passar dos actuais 52 metros quadrados para 93 metros quadrados.
Em suma, as urgências do hospital caldense ganharão sobretudo espaço, para benefício dos utentes e dos profissionais que nela laboram.
Dentro de um mês será possível conhecer as empresas que concorreram a esta empreitada. Se não houver impugnações ao concurso, é possível que as obras se iniciem entre Outubro e Dezembro deste ano, podendo estar concluídas no início de 2019.
Em Fevereiro do ano passado, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, chegou a anunciar a conclusão destas obras para o início deste ano.
Entre Novembro e Dezembro do ano passado chegou a haver um concurso público idêntico ao que agora foi lançado, mas foi cancelado porque a plataforma electrónica de contratação pública responsável pela gestão do processo perdeu a licença para operar. Foi entretanto iniciado um novo processo que culminou no actual anúncio de contrato público no Diário da República.
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