Assunção Cristas e Manuel Isaac encabeçam a lista de Leiria do CDS/PP para a AR

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notícias das Caldas
Assunção Cristas, ao centro, junto de Manuel Isaac, presidente da distrital e Rosa Guerra, presidente da recém-eleita concelhia do Bombarral

A deputada na Assembleia da República, Assunção Cristas, e o vereador caldense e presidente da distrital de Leiria, Manuel Isaac, encabeçam a lista candidata pelo CDS/PP pelo distrito de Leiria nas próximas legislativas de 5 Junho.
O objectivo, segundo confessaram à Gazeta das Caldas, é eleger um segundo deputado para o parlamento, depois de, nas últimas eleições, terem ficado a poucos votos de cumprir esta ambição.

A figurar no topo da lista, Assunção Cristas diz ter “muito prazer” em continuar a concorrer por este distrito, ainda para mais quando o seu nome não obteve qualquer contestação por parte das estruturas locais. Isso significa, na sua opinião, que houve um “trabalho desenvolvido, conjuntamente com as estruturas concelhias, que deu frutos”, disse, destacando que actualmente já possuem um presidente da distrital eleito e grande parte das concelhias formadas.
Assunção Cristas visitou, na passada terça-feira uma central fruteira no Bombarral e garante que, a partir de Maio, será uma presença diária no distrito.
Para mostrar a importância que a agricultura e a actividade económica tem para o CDS, propõem a criação de um Ministério da Agricultura e do Mar. “São os sectores produtivos mais tradicionais, que achamos que são de futuro”, disse a deputada e autora da proposta de criação dos 12 ministérios. Entre estes, três estão ligados às actividades económicas (Agricultura e Mar; Industria, Turismo e Serviços; Energia, Ambiente, Ordenamento do Território e Cidades).
O CDS defende ainda a extinção dos governos civis por considerar que, com a facilidade de comunicação que existe actualmente “não faz sentido haver um representante do governo em cada distrito”.
A nível interno, o partido está a debater a reorganização do mapa autárquico, onde refere a necessidade de associar freguesias e municípios e simplificar as estruturas. “Não defendemos acabar, mas agregar do ponto de vista do funcionamento e operacionalização”, diz, acrescentando que o CDS sempre teve uma tradição muito municipalista e de descentralização.
Entre as principais questões a ter em conta no distrito de Leiria, Assunção Cristas destaca a mobilidade e a Linha do Oeste, que é “central para o desenvolvimento e ordenação do próprio distrito, num tempo em que não temos dinheiro para grandes obras como o TGV e grandes auto-estradas”.
A cabeça de lista pelo distrito não sabe dizer se o CDS será governo, mas garante que estão preparados para “ser parte da solução, seja no governo seja no parlamento”.
A concorrer em segundo lugar, Manuel Isaac corre o risco de vir a ser eleito. Foi convidado pela direcção do partido pelo trabalho que fez no distrito, que foi inclusive destacado pelo presidente, Paulo Portas, como o que mais cresceu no último ano ao nível de militantes e de concelhias, e também por estar ligado ao sector da agricultura, em que o partido vai apostar forte.
“Temos sido coerentes nas nossas propostas e damos estabilidade às pessoas”, disse Manuel Isaac, que acompanha este partido há 30 anos.

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Heitor de Sousa e Ana Rita Carvalhais irão encabeçar as listas do BE e CDU

Estava agendado para ontem (já depois de encerrada esta edição) a reunião da comissão politica, que irá definir a lista de candidatos socialistas a concorrer pelo distrito de Leiria. No entanto, Gazeta das Caldas sabe que os primeiros lugares deverão manter-se, persistindo a incógnita no cabeça de lista: continuará a ser  ou não Luís Amado,  natural de Porto de Mós e actual ministro dos Negócios Estrangeiros, que tem entrado em rota de colisão com o primeiro-ministro? Contudo, deverá ser sempre uma figura nacional, natural ou não do distrito.
A lista deverá integrar também o presidente da Federação Distrital do PS, João Paulo Pedrosa, o ex-secretário de Estado, José Miguel Medeiros e os deputados da Assembleia da República, Odete João e Jorge Gonçalves.
No mesmo dia deverão também ter reunido os sociais-democratas para definir os candidatos a representar este partido no parlamento e a apresentar ao Presidente do Partido. A escolha final de todos os candidatos nacionais será aprovada no Conselho Nacional a realizar no domingo.
Heitor de Sousa continua a encabeçar a lista do Bloco de Esquerda no distrito, seguido de José Peixoto Henriques, de Leiria. Em terceiro lugar na lista bloquista surge Cristiana Sousa, da Marinha Grande e, em quarto lugar, o independente Vítor Dinis, das Caldas da Rainha. Os restantes lugares ainda não se encontram definidos.
No caso da CDU a apresentação pública terá sido feita ontem, mas Gazeta das Caldas sabe que a cabeça de lista no distrito voltará a ser Ana Rita Carvalhais. Em contrapartida, a lista deverá apresentar uma grande reforma em relação à anterior.

Rectificação

Na notícia sobre uma acção de formação no colégio Rainha D. Leonor, publicada na edição anterior, há um lapso relativamente ao nome do presidente da JSD nacional. O actual líder desta estrutura é Duarte Marques e não Pedro Duarte, que ocupou anteriormente este cargo.
Pelo lapso pedimos desculpas ao visado e aos nossos leitores.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Saúda-se Assunção Cristas (e Teresa Morais, do PSD, já agora) e dispensa-se Manuel Isaac (e o pequeno socialista que tem nome de pernil de porco, já agora). Leiria fica bem representada: Teresa Morais e Assunção Cristas são figuras de destaque na Assembleia da República, têm feito boas intervenções, são competentes e são duas mulheres bonitas. (Cómentário aqui:o-das-caldas.blogspot.com/2011/04/eleicoes-duas-mulheres-competentes-e.html)

  2. Uma das razões do caos no país é também devido à recusa dos circulos uninominais por parte do status quo político. Este políticos não representam e são completamente desconhecidos da população oestina.