Iniciativa Liberal aponta à eleição de um deputado pelo distrito de Leiria

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Jantar juntou cerca de meia centena de militantes e simpatizantes nas Caldas
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“Não eleger um deputado no distrito é um mau resultado”, disse André Abrantes Amaral nas Caldas

Sendo Caldas e Leiria um concelho e um distrito que nas últimas eleições legislativas registaram votações na Iniciativa Liberal acima da média nacional, André Abrantes Amaral – que é o cabeça de lista do partido pelo círculo de Leiria – define como um bom resultado “eleger um deputado no distrito”, reforçando que “não eleger um deputado neste distrito é um mau resultado”.

Apesar de não ter uma ligação pessoal ao distrito, o cabeça de lista foi advogado durante 25 anos e, no decurso da sua atividade, “vinha bastantes vezes à parte Sul do distrito, nomeadamente, aos concelhos de Bombarral, Caldas, Peniche e Óbidos” e, na cidade termal, realçou um que “tem caraterísticas empreendedoras”, o que, segundo o cabeça de lista, o aproxima da IL. “Para um distrito como Leiria, a prioridade é que o Estado não coloque entraves à criação de riqueza”, definiu, salientando a importância de os candidatos saberem ouvir e perceber os anseios das populações.

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Relativamente à localização do novo hospital do Oeste disse que “quanto à questão do Bombarral, está decidido e, estando decidido, o importante é que se construa, que não haja aqui mais questões, mas o programa da IL é que as pessoas tenham acesso aos cuidados de saúde, sejam eles num hospital público, privado ou associativo e que não haja custos para o utente”.

A IL tem defendido uma reforma eleitoral com a criação de um círculo de compensação. “Há um enorme desperdício de votos”, lamentou, notando que nas últimas legislativas foram mais de 700 mil votos no país e mais de 44 mil no distrito. Esta sexta-feira André Abrantes Amaral estará na Nazaré.

Antes do jantar, no restaurante Delícias do Paraíso, com cerca de 50 militantes, havia decorrido o plenário eletivo do Núcleo Territorial das Caldas da IL.
Numa eleição com lista única, foram eleitos Ricardo Lemos e Ana Baptista como coordenador do núcleo (com 13 a favor e uma abstenção) e presidente da mesa do plenário (com 14 votos a favor), respetivamente.

Ricardo Lemos explicou ao nosso jornal que “não muda grande coisa, porque é uma lista de continuidade”, dado que “foi um reajuste na coordenação, o que muda é por força dos tempos, temos eleições e vamos trabalhar com os outros núcleos do distrito na campanha das legislativas e continuamos a trabalhar nas autárquicas em plano de fundo, a trabalhar no programa e na composição das listas e, a seguir ao dia 18 de maio, retomamos as autárquicas com um rearranque, porque já temos feitos reuniões com associações e empresas e vamos continuar a seguir às Legislativas”.

O partido já tem os candidatos definidos e apresentados tanto para a Câmara como para as duas uniões de freguesia da cidade, com Carlota Oliveira, o próprio Ricardo Lemos e Telmo Cordeiro.

Em termos autárquicos, afirma o coordenador do núcleo das Caldas, “não concorremos para perder e, face aos flops que se têm vindo a verificar por parte do PSD e do Vamos Mudar, com esta coligação do VM com o PS, que estamos em crer que será prejudicial, porque foram buscar muitos votos ao espectro político de centro-direita que agora, com o PS, não irá votar neles e também não acreditamos que vão votar PSD, porque se não votaram neles foi porque estavam, de alguma forma, descontentes e, portanto, estamos esperançados num excelente resultado que seria eleger em todos os órgãos”.

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