Bactérias mantêm Hospital Termal encerrado

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O Hospital Termal continua encerrado, mas desta vez a culpa não é da legionella, mas sim de organismos mesófilos que foram entretanto detectados em quantidades superiores ao mínimo permitido.
A presença excessiva destas bactérias (que podem levar à multiplicação de microorganismos patogénicos até valores que podem provocar doenças no homem) concentra-se mais junto ao furo de captação de água termal. As termas só serão reabertas quando se conseguir estabilizar o número de mesófilos dentro dos parâmetros aceitáveis.
Os tratamentos no Hospital Termal foram suspensos a 29 de Junho, alegadamente devido a uma avaria num equipamento, tendo continuado encerrado porque uma semana depois foi detectada a presença de legionella nas análises de rotina.
As termas têm estado encerradas durante o período em que mais procura existe. No início do ano, a 2 de Janeiro, os tratamentos também tinham sido interrompidos, primeiro devido a uma alegada avaria numa bomba, sendo que três dias depois o CHON acabaria por anunciar a detecção da legionnela. Em ambas situações tinha sido garantido anteriormente à Gazeta das Caldas que não havia problemas com as análises às águas termais.

Termalismo clássico com quebra de clientes em Portugal

Um estudo do Turismo de Portugal, divulgado esta semana, revela que o número de pessoas que recorre aos tratamentos clássicos nas termas diminuiu 10% em 2011, ano em que acabaram as comparticipações estatais, enquanto que na área de bem-estar e lazer a procura cresceu.
O termalismo de bem-estar e lazer em Portugal teve um aumento de 36% no número de clientes de 2010 para 2011, tendo registado neste último ano 41 mil pessoas. Em contrapartida, o termalismo clássico teve uma quebra de 6 mil utentes (9,6%), passando de 63 mil para 57 mil clientes.
A tendência de crescimento no termalismo de bem-estar e lazer começou em 2004, ano em que a sua quota no mercado global do termalismo era de 13%,  tendo atingido os 42% em 2011.
De acordo com o estudo, as termas de S. Pedro do Sul são as mais procuradas para o termalismo clássico, com 16.351 inscrições, embora tenham tido menos 2.831 aquistas em 2011 do que em 2010.
Bastante aquém deste valor está o Hospital Termal das Caldas da Rainha, com apenas 1.488 aquistas em 2011, menos 8,8% do que no ano anterior.
Com 37 unidades termais em Portugal, cada estabelecimento auferiu no ano passado, em média, 237 euros por inscrição e tratamentos. Em relação às termas das Caldas, o proveito médio de inscrição foi de 244 euros, menos 8,1% do que no ano anterior.
O estudo está disponível no site do Turismo de Portugal, através do endereço www.turismodeportugal.pt.

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Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt

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1 COMENTÁRIO

  1. Tenham vergonha ja chega de bacterias e querer continuar a destruir o bom nome do Hospital Termal de Caldas da Rainha.Certamente ainda nao conseguiram os seus intentos e esta e a forma mais facil de destruir o bom servico prestado do Hospital.Ofereco os meus prestimos gratuitamente para gerir o Hospital Termal apresentando publicamente anualmente a sua evolucao e vamos ver se a partir dai o mesmo para alem de dar lucros e prestar um bom servico causa assim tantos problemas a esses deficientes que nao sabem ou nao querem ou nao convem fazer uma boa gestao.