Caldas da Rainha celebrou a Paz com yoga, música e dança

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Dezenas de pessoas juntaram-se no centro da cidade para assistir às actuações

 

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O Dia pela Paz foi assinalado nas Caldas. Ao final da tarde de 21 de Setembro realizou-se na Rua Miguel Bombarda uma celebração que contou com momentos de yoga, de meditação, de música e de dança.
Dezenas de pessoas acabaram por se juntar para assistir à intervenção, organizada pelo grupo Os Amigos da Paz, e que fez com que as Caldas da Rainha tomasse parte de uma iniciativa que teve lugar em várias cidades do mundo.

“Foi um excelente final de tarde, é sempre bom podermos contar com os nossos amigos”. Palavras de António Rafael, um dos responsáveis de Os Amigos pela Paz, que conseguiu juntar 15 pessoas de várias idades para fazerem exercícios de yoga e de meditação. Esta iniciativa de reflexão sobre a paz teve lugar em 21 cidades portuguesas e realizou-se em apoio aos movimentos internacionais, defensores da paz.

A Yoga foi a modalidade em destaque neste fim de tarde pela paz

“Estamos também solidários com aqueles que se têm manifestado no país. Estamos todos vigilantes e temos todos vontade de contribuir para que isto tudo melhore. Esta é a nossa motivação”, disse o organizador e líder do grupo de yoga.
“No próximo ano queremos fazer uma grande festa e gostaríamos de juntar grandes figuras como o Dalai Lama, com personalidades de todas as religiões e sensibilidades para rezar pela paz”, disse António Rafael. Há também a intenção de promover estas iniciativas em várias localidades, pelo menos de três em três meses. A próxima poderá decorrer a 20 de Dezembro para assinalar o Dia Internacional da Solidariedade. “Aproveitaremos o espírito natalício para que possa haver uma grande mobilização para a meditação, também relacionada com o solstício de inverno”, disse o mentor do encontro nas Caldas. Estes eventos terão sempre lugar no centro das cidades em locais como os parque públicos “para que as iniciativas possam ter visibilidade”. Segundo António Rafael “chegou a hora de sairmos das nossas capelinhas, de esquecermos as nossas diferenças e dos nos juntarmos no que é essencial”, disse, acrescentando que esta também foi uma forma de “animar o centro da cidade a custo zero, já que no Verão não houve praticamente nenhuma realização”.
O vereador Hugo Oliveira comentou que numa altura em que há várias guerra, bélicas e não só, é bom poder contar com um grupo na cidade que quis assinalar este dia. Confrontado com o facto de não se terem realizado espectáculos de animação de Verão (à excepção de um concerto com a Banda Comercio e Industria na Praça do Peixe), o autarca justificou-se com “a contenção de despesas”, que só permitiu a realização de um único evento.
O Dia da Paz contou com as actuações da Escola Vocacional de Dança das Caldas, o cantor Paulo Seixas e o Grupo de Música Popular do Hospital.
“Estou a gostar da animação. Só é pena que não aconteça mais vezes. Atrai sempre gente”, disse Nazaré Andrezo, 67 anos. Contente por assistir a momentos de dança e canto, esta coralista acha bem que a animação venha ao centro da cidade e lamenta que tenha sido um Verão sem espectáculos para assistir.
Já Maria Irene Marques, 68 anos, também das Caldas, gosta sempre de assistir a estas iniciativas. Nas sua opinião, são momentos que deveriam  acontecer, pelo menos, uma vez por mês, para animar o centro da cidade.

Natacha Narciso
nnarciso@gazetadascaldas.pt

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