Câmara apoia Banda de Alcobaça na compra de terreno

0
524

Autarquia financia parte do custo do terreno, onde a instituição pretende erigir novas instalações

A Câmara de Alcobaça aprovou, esta semana, por unanimidade, a atribuição de um apoio financeiro à Banda de Alcobaça no montante de 200 mil euros. O apoio permitirá à instituição concretizar a aquisição do terreno, pelo valor de 350 mil euros, onde serão construídas as novas instalações da entidade proprietária da Academia de Música de Alcobaça (AMA), escola de ensino especializado de música e dança, autorizada pelo Ministério da Educação desde 2002.
O terreno localiza-se na Rua Frei António Brandão e permitirá à Banda de Alcobaça ampliar as atuais instalações, que foram cedidas, há 20 anos, pela Câmara. A aquisição do terreno é um “momento histórico” para a instituição, “constituindo mesmo a realização de um sonho antigo”.
Desde 2001 que a Banda de Alcobaça utiliza o 1º piso do antigo quartel dos Bombeiros para desenvolver a atividade, mas o crescimento exponencial do ensino da dança e da música obrigou a associação a dispersar os serviços por outros espaços arrendados na cidade. Anualmente, a instituição serve cerca de 3 mil alunos e utentes nas várias atividades. E, desde 2004, teve de investir mais de 420 mil euros em arrendamentos para fazer face à necessidade de salas de aula, de ensaio e outros espaços físicos devido ao crescimento do número de alunos, professores e pessoal administrativo.
A Banda de Alcobaça dedica-se ao ensino da música e da dança e organiza grandes eventos culturais, como o Cistermúsica e o Gravíssimo!, desenvolvendo projetos artísticos como a Banda Sinfónica de Alcobaça. É também proprietária do semanário Região de Cister.
Em comunicado, a instituição liderada por Rui Morais salienta que o passo seguinte passa pela obtenção de “financiamento para a construção de um edifício moderno que concentre, no essencial, todas as valências já oferecidas à comunidade e que, para além do mais, possa dotar Alcobaça e a região de um novo equipamento educativo e cultural de referência”.
Ainda não estão quantificados os custos do projeto, que se pretende, ainda assim, que seja “uma realidade num futuro próximo” e que pode ser alvo de numa candidatura a fundos europeus. ■