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Decorreu, a 25 de Junho, a sessão de entrega de uma viatura automóvel à Unidade de Hospitalização Domiciliária pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas, Óbidos e Peniche. A entidade ofereceu uma Skoda Octavia para as deslocações a casa dos pacienteS
O serviço de Hospitalização Domiciliária do CHO, que celebrou a 3 de Junho, o seu primeiro aniversário chegou a 285 doentes, tendo permitido “libertar” 3.022 dias de internamento no hospital. A unidade das Caldas, que também inclui Óbidos e Peniche, assistiu 161 doentes, tendo sido percorridos 36 mil quilómetros. “A viatura agora oferecida pela Caixa, além de muito útil, vai ajudar-nos a divulgar o próprio projecto”, disse a directora clínica, Rosa Amorim, que apresentou a unidade, acrescentando que o veículo está identificado com o o serviço de hospitalização domiciliária.
Elsa Baião, presidente do Conselho Administração do CHO, deu a conhecer que a constituição desta unidade não foi fácil. “Apesar de ter sido necessário ultrapassar vários constrangimentos, o serviço é um sucesso, assim nos indica a satisfação dos utentes”. A responsável sublinhou que “o melhor hospital é sempre a nossa casa” e explicou que o serviço permite não desenraizar os pacientes, permitindo-lhes também recuperar junto das famílias.
Por seu lado, Luís Soares, presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas, Óbidos e Peniche, revelou que “além da actividade bancária”, a entidade “também se preocupa com o bem-estar de todos”. Segundo o administrador, nos dias difíceis que se vivem na actualidade, “ficou claro que ter um SNS próspero também depende de toda a comunidade e do tecido empresarial”.
A carrinha Skoda Octavia que a entidade bancária ofereceu ao CHO vai permitir à unidade das Caldas ter veículo próprio, pois anteriormente funcionava com um veículo alugado. O responsável afirmou que apesar da pandemia, a Caixa de Crédito Agrícola manteve as 13 agências abertas nestes três concelhos, onde querem crescer, “aumentando a quota de mercado”.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira sublinhou o “sentido de responsabilidade social” que a Caixa teve ao doar o veículo para um projecto de apoio à comunidade.
