Uma feira de antiguidades que encheu a Expoeste

Ao entrar no pavilhão é possível perceber que a feira cresceu até à porta e expandiu-se até onde pode. Móveis, moedas, ferramentas agrícolas e industriais, brinquedos, recipientes, utilidades, publicidades, relógios… Bicicletas, motas, um carro e até uma bomba de gasolina, tudo antigo, tudo em exposição e tudo à venda.
Nos 10 mil metros há expositores portugueses e estrangeiros radicados em Portugal que vêm do Algarve ao Minho e até um que veio da Galiza. Os primeiros negócios fazem-se ainda antes de as portas abrirem: entre os vendedores há aqueles que têm objectos procurados por compradores e que aproveitam para ver se os encontram nas bancas dos vizinhos.
No rescaldo da 11ª edição, António Marques, director da Expoeste, disse que esta foi a maior feira de antiguidades que já se realizou na Expoeste. “Tivemos que abrir o hall devido à procura”, explicou.
Disse que este ano conseguiram atingir aquilo que queriam: uma feira especializada que traz coleccionadores de vários pontos do país. Nesta edição diz ter notado que “cerca de 20% dos visitantes vieram de Lisboa”.
Afirmando a feira das Caldas como a maior deste tipo em recinto fechado a nível nacional, explicou que consegue atrair os expositores, não só pela localização, como pelos preços acessíveis. Cada um paga, no máximo, cem euros para ter o seu espaço.
Outra das vantagens é que a feira se realiza num recinto fechado, o que permite que receba uma multidão mesmo com tempo chuvoso e frio, como foi o caso do fim-de-semana passado.
“Cada objecto tem uma história e é isso que é bonito numa feira destas”, salientou António Marques. A feira custa cerca de 6000 euros a organizar (segurança, limpeza, montagem de estrututuras e publicidade). Os bilhetes para visitar o certame custavam um euro.