Feira de Velharias foi um sucesso e quer apostar na internacionalização

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646456Decorreu nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, na Expoeste, a Feira de Velharias e Antiguidades. Segundo a organização, esta é a maior e mais famosa feira de Velharias e Antiguidades feita em recinto fechado em Portugal e atraiu 150 vendedores e 10 mil visitantes, tendo 5500 pago o preço do bilhete de entrada (um euro).
Além de atrair vendedores de todo o país, nesta edição já houve compradores e vendedores da Galiza, o que significa, para os promotores, que está na hora de começar a apostar na divulgação internacional do evento.

A Expoeste transformou-se num enorme espaço de venda. Pelos seus 10 mil metros quadrados havia bancas para todos os gostos. Peças de arte e de artesanato, de coleccionismo e decoração. Não faltou nada: antiguidades, discos de vinil (LPs), livros e revistas raras, brinquedos antigos, além de louças e móveis rústicos, manequins de loja, moedas antigas, artigos em pele, roupas, bijutarias, quinquilharias, rádios,  televisões, gira-discos e grafonolas. A maioria das coisas referentes  a outros tempos ou não fosse este um certame dedicado às velharias.
No domingo à tarde vivia-se um ambiente animado, com gente de todas as idades a apreciar as ofertas das várias bancas que entretanto lotaram por completo o espaço disponível.
Alguns antiquários também marcaram presença, tendo trazido várias raridades de interesse, sobretudo, para conhecedores.
Para participar neste feira vieram expositores das mais variadas regiões do país (só do Porto vieram 17) e o certame, que vive a sua oitava edição, até atraiu dois vendedores da Galiza. E não foram só comerciantes que vieram do outro lado da fronteira. No sábado, veio até às Caldas um grupo de espanhóis que “comprou sobretudo móveis antigos, tendo carregado dois furgões”, disse António Marques, o director do parque de exposições que acha que o certame deve começar a ser promovido internacionalmente, a começar pelo país vizinho.
“Para mim está a ser o melhor ano!”, disse Carlos Pimenta, que é das Caldas e participa neste certame desde a primeira edição. Vende várias coisas – desde os livros à bijutaria, sem esquecer a cerâmica e os artigos de decoração – e comentou que o dia melhor foi o sábado, se bem que o domingo também estava a correr de feição. “Vou continuar a participar nesta Feira”, rematou.
Menos contente estava José Silva, que veio de Paços de Ferreira para vender vários artigos como miniaturas de automóveis, livros, jogos e até patins em linha.
“As condições são óptimas, fomos muito bem recebidos… só que as pessoas não estão a fazer muitas compras”, disse o vendedor, a participar pelo primeira vez nas Velharias. É reformado e apesar de não estar a facturar tanto quanto desejava, diz que não vai falhar a edição de 2016.
A organização está satisfeita com a qualidade dos produtos que foram colocados à venda no certame, dedicado às Velharias e ao Coleccionismo e que agora já começa a atrair expositores de antiguidades.
“Esta foi a melhor das oito edições anuais desta iniciativa”, disse  o director da Expoeste, António Marques, acrescentando que há agora um problema por resolver: não há espaço físico para a expansão do evento.
Para o próximo ano ou a Feira terá que crescer para um pavilhão desmontável, ou “teremos que ceder às Velharias o hall de entrada, onde está o artesanato local e regional”, disse o organizador, que gostaria de continuar a aliar a vertente de artesãos da região ao evento. Os cerca de 40
expositores marcaram presença no hall e também no primeiro andar da zona de entrada da Expoeste, vendendo as  suas peças artesanais de vários géneros, assim como bolos e licores.