Durante cinco dias a zona das merendas do Parque D. Carlos I está transformada num espaço de diversões e lazer, com insufláveis, desportos, jogos, pinturas faciais, entre outras actividades. A Festa da Criança, organizada pela S.I.R. Os Pimpões, é patrocinada pela autarquia e a organização estima receber entre três a quatro mil crianças das escolas até hoje, sexta-feira. Amanhã e domingo a festa é aberta ao público.
Tal como no último ano, a Festa da Criança decorreu no Parque D. Carlos I e levou milhares de crianças a passar um dia diferente num espaço de excelência da cidade, que durante estes dias ganhou um novo colorido.


Nesta edição o evento cresceu no número de dias, possibilitando às crianças passar mais tempo no Parque. As turmas fizeram picnics e continuavam a brincar durante a tarde.
As gargalhadas das crianças são o maior testemunho da importância desta iniciativa que é organizada pelos Pimpões e que reúne 19 colectividades, entidades e empresas, umas locais, outras nacionais.
Cada uma contribui com o que de melhor pode oferecer às crianças: os Pimpões Basket ensinam a encestar e a driblar, o Caldas Sport Clube treina o controlo de bola, o Empenho e Carisma – Pentatlo Moderno ensina a disparar com laser e o Paul de Tornada faz um jogo com perguntas e puzzle.
As crianças podiam também disparar com arco (Arco Clube), fazer desenhos, pinturas faciais e jogos tradicionais (ETEO), jogar badminton (Federação Portuguesa de Badminton) e cricket (Toca dos Láparos).
No Museu de José Malhoa havia puzzles com imagens de pinturas ou de peças de Bordallo Pinheiro. Mas aí também se podia jogar com uns cubos didácticos que têm nas seis faces partes de seis pinturas do autor: Festejando o S. Martinho ou Os Bêbedos, As Promessas, Conversa com o vizinho, Retrato de Laura Savini, Gritando ao rebanho e o quadro da Rainha D. Leonor. O objectivo é mesmo juntar os cubos para formar a pintura.
No interior do museu os alunos vêem um vídeos e terminam com uma visita onde devem encontrar os quadros que viram anteriormente.
Na Casa dos Barcos estava um stand do Instituto Português da Juventude. No mesmo espaço a Gazeta das Caldas tinha expostas todas as primeiras páginas feitas por alunos para o concurso do nosso jornal.
No evento havia também uma zona dedicada às forças policiais, em que a PSP dava a conhecer o trabalho de inactivação de bombas e alguns conselhos para as idas à praia, como a pulseira com um número identificativo que os pais podem pedir e que acompanha os filhos durante todo o Verão. A mascote da GNR também animou os mais novos.

A importância dos pimpões

Cristina Branco, educadora do Centro Social e Paroquial de Caldas da Rainha, disse que esta é uma maneira de as crianças saírem das instalações e conviverem com a natureza, interagindo com outras crianças num espaço agradável. “O tempo ajudou”, salientou a professora, elogiando a diversidade de actividades e o papel dos guias que acompanham as turmas.
Comparando com a Expoeste, considera que “aqui é muito melhor, não só pelo espaço, como pelas diversões. Devia haver mais dias assim”.
Susana Chust, presidente dos Pimpões, disse que a maior dificuldade foi organizar o evento. “Tem uma logística muito complicada”, fez notar.
Além dos cerca de 50 voluntários diários (dos cursos de Apoio à Infância e Apoios à Gestão Desportiva, da Escola Bordalo Pinheiro e também da Escola Superior de Desporto de Rio Maior), foi necessário contratar monitores. “Esperamos entre três a quatro mil crianças até ao fim-de-semana”, disse a presidente da colectividade.
André Fialho, um dos dois responsáveis pela organização do evento, disse que o número de parceiros envolvidos se manteve do último ano para este. “Temos colectividades e empresas e o que queremos é proporcionar o máximo de actividades aos nossos jovens”, realçou Susana Chust.
Tinta Ferreira, presidente da autarquia, destacou o espaço que recebe a festa. “Há muitas actividades, os Pimpões desenvolvem esta iniciativa muito bem, com a participação de outras colectividades, que é um espírito que se mantém”, afirmou.
O autarca disse que é cada vez mais difícil encontrar pessoas dos agrupamentos para a comissão organizadora, o que torna esta parceria mais importante.
“Há um conjunto de iniciativas de carácter pedagógico que são extremamente relevantes e depois há a componente lúdica”, concluiu.
O evento deste ano custou à autarquia 23 mil euros mais o apoio com o transporte das crianças.

Festa aberta ao público

Durante o fim-de-semana a festa é aberta ao público. Amanhã às 10h30 há um espectáculo de magia, seguido de aula de hip-hop. Durante a tarde há um espectáculo de palhaços e o musical infantil “História da Carochinha”.
No domingo realiza-se o musical infantil “Abelha Maia”, seguido de aula Baby Gim. Pelas 15h00 há magia e duas horas depois um concurso de talentos.
A playzone, cuja entrada é paga (2,50 euros por criança), inclui insufláveis, piscina de bolas, pinturas faciais, aulas e espectáculos.