Vamos Mudar assinalou segundo aniversário

Vamos Mudar assinalou os seus dois anos com conferência no CCC, a 26 de setembro. Iniciativa contou com casa cheia

Ao todo há em Portugal 19 autarquias e 315 freguesias que são lideradas por movimentos de cidadãos. Estes números foram abordados na conferência “Os movimentos independentes e a governação autárquica” que serviu para assinalar os dois anos do Vamos Mudar (VM), movimento de cidadãos que conquistou a autarquia caldense. Além de Vítor Marques, o presidente da Câmara das Caldas, partilharam a sua experiência os presidentes Raul Castro da autarquia da Batalha e Aurélio Ferreira da Câmara da Marinha Grande.
O café-concerto do CCC encheu-se de apoiantes que vieram ouvir os líderes dos movimentos que consideram que os partidos políticos “são muito importantes, mas têm que ser repensados”, afirmou Vítor Marques.
Segundo os convidados há, entre quem está à frente destes grupos, uma genuína vontade de serviço público e também afirmaram que não há movimentos de cidadãos parecidos pois, na verdade, são todos diferentes. O edil caldense irá, no próximo dia 11 de outubro, fazer a apresentação do balanço retrospetivo e ainda para “mostrar o que está previsto para um futuro próximo”.
A presidente da associação Vamos Mudar, Jesus Fernandes, recordou que há dois anos este movimento “conquistou um enorme resultado eleitoral, derrotando 36 anos de PSD nas Caldas”. Na sua opinião nem tudo é fácil pois os movimentos de cidadãos “sofrem vários constrangimentos”.
A presidente da associação Vamos Mudar afirmou ainda que “cada um de nós tem um VM diferente e o que é certo é que em dois anos não é possível concretizar tudo…”. Sobretudo “quando encontrámos uma Câmara muito desorganizada, com áreas muito abandonadas na cidade e também no concelho”. A sessão contou também com o testemunho dos vereadores Joaquim Beato e Conceição Henriques, prontos para continuar sob a liderança do presidente da Câmara, Vítor Marques que reafirmou a sua vontade em se recandidatar.
Os convidados, das autarquias da Batalha e da Marinha Grande, ficaram surpreendidos pelo VM ter enchido o café-concerto pois noutras iniciativas dos movimentos de cidadãos , a pouco e pouco, os apoiantes deixam de aparecer. ■