Teresa Capinha mostra pinturas na Ergovisão

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Teresa Capinha pintou uma obra onde se retratou a “pastorear” perus como chegou a fazer na juventude
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Autora de Óbidos dá a conhecer “Mulher, Água, Terra e Vida” em loja de ótica nas Caldas.

A loja Ergovisão , situada na Rua Raul Proença, abriu as suas portas a Teresa Capinha, autora de A dos Negros, para apresentar a mostra “Mulher, Água, Terra e Vida”.
“Durante toda a vida, sempre gostei de artes”, disse a autora à Gazeta das Caldas, acrescentando que só durante o confinamento obrigatório, é que conseguiu começar a dedicar-se à sua própria pintura.
“Desde então, nunca mais parei!”, disse. E fê-lo com êxito, incentivada por amigos e familiares.
Os pais eram agricultores e, por isso, Teresa Capinha, com os irmãos, ajudava nas muitas tarefas do campo. E são esses afazeres que escolhe retratar. Seja a lavar roupa, a ir buscar água à fonte ou até a pastarear perus, atividade que também fez, levando estes animais a comer ao campo. “A minha pintura acaba por ser também uma homenagem à mulher”, referiu a autora que também pintar vários tipos de flores.
Teresa Capinha trabalhou na fábrica de cassetes, a Matel, durante 13 anos. Pintou louça numa fábrica de cerâmica e frequentou cursos no Cencal nos anos 90. Depois da cerâmica veio para o comércio. e, em 1998, foi laborar para os Cinemas Delta, no Centro Comercial da Rua das Montras. Agora está feliz por poder dedicar-se às artes e até já fez uma exposição individual dos seus trabalhos, de óleo sobre tela, em A dos Negros. “Gosto de pintar pessoas e flores”, resumiu a autora que se inspira em paisagens desta região para retratar as cenas campestres. Teresa Capinha já dá resposta a encomendas de pintura e até já retratou os Pavilhões do Parque. Em breve, diz que se vai dedicar-se a retratar alguns animais, como gatos e também janelas.
Sandra Correira, responsável pela Ergovisão, nas Caldas, considera que os negócios devem estar abertos aos artistas locais e ter um cunho caldense. Esta loja teve anteriormente uma exposição de pinturas de José Pires e também já teve exposto o busto de Bordalo Pinheiro de Carlos Constantino e de Vítor Lopes. “Como estamos numa cidade criativa abrimos as portas a quem queira mostrar o seu trabalho”, rematou Sandra Correia.
A exposição-venda vai ficar até ao final do ano na Ergovisão e é composta por pinturas que custam entre os 90 e os 230 €.

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