João: queremos a maglia rosa, mas basta em Verona

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Não há dúvida, estamos todos com o João Almeida neste difícil Giro d’Italia. Queremos que ele dê espetáculo, que ele anime a corrida e que vista a maglia rosa o mais depressa possível e que a leve até ao pódio do último dia. É isso que a emoção e que a vontade de ver o nosso conterrâneo ter sucesso nos diz.
Felizmente, não somos nós que temos que correr este Giro, é o João. E o João já demonstrou que não está em Itália a correr com a emoção que o guiou naquela brilhante edição de 2020, na qual encarou cada etapa como se fosse a última para prolongar o mais possível aquele sonho que viveu e nos fez viver.
Uma corrida tão longa, de 21 dias, tem que ser encarada friamente, a longo prazo, e com larga visão estratégica, porque o desgaste é muito grande. A edição deste ano promete muita dureza e, nestas corridas, o desgaste é maior para quem tem que se defender de forma constante dos ataques dos perseguidores.
Das palavras do João Almeida nestes primeiros dias de prova, depreende-se que está focado, que sabe os pontos fortes e as limitações, as que ele próprio tem, e a sua equipa, pelo que mais avisado é saber esperar pelo momento certo para atacar.
E, afinal, nós só precisamos mesmo de o ver de rosa uma vez, no pódio final em Verona! ■

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