“Marca Caldas da Rainha” em boa posição a nível regional mas atrasada a nível nacional

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A Bloom Consulting, que acaba de iniciar a sua actividade em Portugal, apresentou esta semana o resultado de um estudo em que é especialista, de medição do impacto da marca que constituem as cidades e algumas vilas portuguesas.
Se no cômputo nacional Caldas da Rainha está numa posição razoável, já em termos regionais (região Centro) está numa posição cimeira (a 7ª posição), logo a seguir às capitais de distrito (Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu e Castelo Branco) e a Torres Vedras.
Depois das Caldas, na região Centro vêm Covilhã, Ovar, Figueira da Foz, Guarda, Peniche, Pombal, Tomar, Ourém e Marinha Grande.
De salientar que Óbidos vem logo a seguir na 17ª posição regional, com a Nazaré na 21ª posição, Alcobaça na 22ª, Lourinhã na 31ª, Bombarral na 54ª, Cadaval na 73ª, Arruda dos Vinhos na 79ª e Sobral de Monte Agraço na 86ª.
O ranking concebido pela Bloom Consulting tem em conta três variáveis que representam os dinamismos e as performances em três áreas distintas: Investimento (negócios – número de empresas ou a taxa de crescimento empresarial), Turismo (visitar – número de dormidas ou a taxa de ocupação hoteleira turismo na cidade) e Talento (Viver – taxa de desemprego, poder de compra, entre outros).
Esta análise baseia-se em estatísticas oficiais e em pesquisas online, e analisa variáveis como o número de novas empresas, as taxas de ocupação hoteleira, desemprego, criminalidade e poder de compra em cada um dos municípios em comparação com a média nacional.
No caso das Caldas da Rainha, esta está na 7ª posição regional nos critérios Investimento (Negócios) e Talento (Viver) e no 14º em Turismo (Visitar). Em contrapartida Torres Vedras está na 5ª posição em Investimento (Negócios) e Talento (Viver) e no 12º em Turismo (Visitar).
A nível nacional os 10 primeiros do ranking ordenam-se da seguinte forma: Lisboa, Porto, Braga, Oeiras, Coimbra, Aveiro, Leiria, Faro, Guimarães e Cascais.
“Uma “marca-cidade” é um activo para os municípios. Deve ser gerida de forma a potenciá-los e com o propósito de alcançar diferentes objectivos. Segundo a nossa metodologia, existem três dimensões primordiais através das quais se pode aferir, de forma tangível, o potencial de uma “marca-cidade”: comércio (investimento), turismo e talento”, explica Filipe Roquette, director geral da Bloom Portugal.
O mesmo responsável diz que “este ranking não podia ter sido lançado em momento mais oportuno. Portugal enfrenta desafios económicos consideráveis e a previsão de recuperação afigura-se bastante lenta. O Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking© pode desempenhar um papel cimeiro na ajuda aos Municípios, não só no que toca à definição de prioridades, mas também na perceção da imagem que estes têm no resto do País e internacionalmente”.
Em conclusão, segundo Jose Filipe Torres, CEO da Bloom Consulting, “antecipar o futuro e enfrentá-lo com entusiasmo é a nossa filosofia. Precisamos sempre de inovar e questionar tudo o que fazemos e, para tal, investimos 6 meses do ano em “Research” para saber o que cada país, região ou cidade no mundo inteiro está a fazer, para saber como podemos melhorar”.
Para este responsável “mais do que nunca, num mundo globalizado, é necessário que as cidades e Municípios consigam utilizar novas ferramentas, que tenham como principal objetivo atrair investimento, novos turistas e que consigam garantir condições de fixação de novos residentes ou atrair talento específico. Por outras palavras, consigam criar crescimento socioeconómico graças à sua marca regional”.

JLAS

1 COMENTÁRIO

  1. Este estudo é um atentado a centenas de municípios.
    Tive a oportunidade de ver o estudo em causa e em causa coloco todos os números ali expressos! Aquilo foi feito sem conhecimento de causa e com números que nem sei onde o foram buscar!!
    Dou como exemplo 3 concelhos: Alcobaça, Pombal e Marinha Grande … Como se explica que recentemente o IAPMEI distinguiu prémio de excelência a 11 empresas de Alcobaça e Marinha Grande e 12 de Pombal e apenas 2 de Caldas da Rainha? Como é que Caldas da Rainha em turismo aparece em 14 e Alcobaça em 19 ? Como é que as Caldas em negócio aparece em 7 e Marinha Grande em 25 ??? Ou muito me engano ou é mais um daqueles estudos “comprovados com capital” se é que me faço entender ….