Grupo Pituca já contempla cinco espaços nas Caldas da Rainha

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Já são cinco as Pitucas que o casal Sandra e Nuno Reis têm nas Caldas. A última – que representou um investimento de 70 mil euros – chama-se Pituca Caffé. Abriu há um mês na Rua Engenheiro Duarte Pacheco, nº17. Mas este café tem uma novidade: o serviço de restauração. Para o casal, esta novidade é mais um extra para colmatar as horas de menor movimento no estabelecimento, garantindo, no entanto, que vão continuar fiéis à pastelaria.

“A ideia da restauração acabou por ser um capricho nosso para atender bem os nossos amigos. Não por questões comerciais”, argumenta Nuno Reis. Por isso, e sem grandes euforias, o casal não apostou na divulgação para “não sermos confrontados com muita gente, sem sabermos se a nossa cozinha correspondia e se nós próprios tínhamos capacidade de mão-de-obra suficiente atrás do balcão para satisfazermos todas as pessoas”. O objectivo da implementação dos pratos tem uma justificação: “é uma oportunidade para que esta loja não fique vazia na hora de almoço”, diz Nuno Reis. “No entanto, não nos podemos esquecer que a nossa base é a pastelaria. Na restauração estamos ainda a aprender e a desenvolver”, acrescenta. Assim, e tal como os restantes estabelecimentos da rede, a Pituca Caffé prima pela pastelaria – onde aos fins-de-semana já se encontram os sonhos, coscorões, azevias e bolos-reis – e pelo local de fabrico do pão (feito pelo próprio proprietário).  Voltando à restauração, a aposta da ementa tem sido os pratos do dia. São geralmente os primeiros a sair e custam 4,50 euros. Pretendem ser uma mais-valia para quem não quer gastar muito dinheiro nem estar muito tempo a ser servido. O bacalhau e o peixe grelhado são os mais pedidos, e sempre com decorações quase ou tão elaboradas como os pratos mais caros. Exemplo disso é inclusive a sopa do dia. São cremes de cenoura, espinafres, agrião, abóbora ou ervilha, mas podem ser polvilhadas com ovo e/ou com raminhos de ervas aromáticas. Custam 1,10 euros.   A par do prato do dia existem os famosos bitoques (de vaca a 5,50 euros e de porco a 4,50), salteados de chocos ou de frango por 3,75 euros ou as massas que custam 4,50. “Vamos acrescentar à ementa mais salteados, vegetarianos, saladas e crepes salgados”, informa Sandra Reis. “Têm saído muito os legumes salteados, mas curiosamente nunca saiu nenhum hambúrguer de soja”, acrescenta.Para confeccionar estes pratos, Sandra e Nuno Reis contrataram a cozinheira Cláudia Martins, de 28 anos, natural do Cadaval, que tirou o curso de Mesa, Bar e Cozinha, num centro de formação em Alverca. A jovem cozinheira diz que a sua especialidade é a lasanha de marisco, que às quartas-feiras de 15 em 15 dias faz as delícias dos clientes da Pituca Caffé. Quando a sobremesas, destaque para a mousse de chocolate branca ou de manga, os pudins e a serradura que pode ser simples ou com ananás. A Pituca Caffé tem seis funcionários – quatro atrás do balcão e duas na cozinha. Todos cumprem um dress code: roupa preta e avental vermelho, tal como a decoração do estabelecimento. Além disso, e ainda neste mês, os colaboradores vão iniciar formações que se prolongarão para 2011. “Terão aulas de atendimento, técnicas de venda, inglês, gestão de equipas e gestão de reclamações. Naturalmente que os bolos têm que ser bons, mas acreditamos que é no atendimento que está a diferença”, afirma Sandra Reis.   A Pituca Caffé está aberta ao público todos os dias, das 7h até às 20h. Mas na época de Natal só encerram às 22h.

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Tânia Marques

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