Rodoviária do Tejo também não consegue evitar lay-off

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O sector dos transportes é um dos mais afectados pela crise do coronavírus e o grupo Rodoviária do Tejo, que integra as empresas Rodoviária do Tejo, Rodoviária do Lis e Rodoviária do Oeste decidiu entrar em lay-off a partir da próxima semana, abrangendo a medida a “totalidade dos trabalhadores” do grupo.
Tendo em conta a “redução de actividade e de receita” e a “total ausência de mecanismos que assegurem a sustentabilidade” das empresas de transporte público de passageiros, o grupo informou que o lay-off afecta 750 trabalhadores. “Manteremos os serviços mínimos de mobilidade, assegurados pelo número necessário de funcionários por região, garantindo a manutenção de equipas ‘espelho’ sem possibilidade de contacto, para minimizar os impactos que poderão surgir desta situação”, explica o grupo em comunicado.
Os responsáveis pela Rodoviária do Tejo dizem estar “cientes de que a solução apresentada não é a mais favorável à manutenção e recuperação da economia do país” e reforçam que têm “desenvolvido contactos ativos com as autoridades de transporte”, no sentido de encontrar “medidas alternativas à situação de lay-off”. “Medidas que, acreditamos, ainda venham a surgir e que nos possibilitem um olhar diferente e mais positivo para o futuro”, considera a administração do grupo de transportes, que conta com 750 trabalhadores, uma frota que ascende às 580 viaturas e uma média de 2 milhões e meio de km percorridos por mês.
O Grupo Rodoviária do Tejo desenvolve a sua actividade de exploração do transporte rodoviário de passageiros, serviço público de transporte e transporte em regime de alugueres e divide-se, geograficamente, em três empresas, uma das quais, a Rodoviária do Oeste tem sede nas Caldas da Rainha.