Top Atlântico celebra 50 anos e continua a diferenciar-se no apoio personalizado ao cliente

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Os mais velhos conhecem-na por Rocaltur, os mais novos por Top Atlântico, mas todos têm a percepção de que se trata de uma agência de viagens de referência nas Caldas da Rainha. Um estabelecimento que agora comemora 50 anos e que ao longo deste tempo tem acompanhado a evolução de um sector muito específico que assistiu a uma autêntica “democratização” das viagens.
Num mundo cada vez mais competitivo, e agora com a concorrência da Internet, a agência caldense distingue-se pelo apoio personalizado que continua a prestar aos seus clientes.
Os 50 anos da empresa são assinalados com a exposição “Viagem”, da autoria da técnica de turismo e responsável pela agência, Maria José Alves.

Em 1966, numa altura em que viajar ainda era apenas um privilégio de uma minoria, abria nas Caldas a agência de viagens Rocaltur. Luís Sousa, filho do fundador, e actualmente responsável pela zona Centro e Madeira da Top Atlântico (que integra a agência caldense) recorda que o pai, Carlos Sousa, tinha uma visão da evolução do mundo e da deslocação das pessoas que o levou a apostar no sector.
E essa aposta foi bem-sucedida. A agência abriu sucursais em Peniche (1986) e em Torres Vedras (1992) e manteve-se como Rocaltur até 2001. Nessa altura passa a integrar a Espírito Santo Viagens, a empresa do Grupo Espírito Santo que na altura era o maior grupo de turismo em Portugal. Durante três meses ainda tiveram a denominação de Top Tours e depois passaram a Top Atlântico.
Hoje o nome continua o mesmo, embora a agência – após a queda do grupo Espírito Santo – passasse a ser detida pelo grupo de turismo suíço Springwater Tourism, que comprou a Espírito Santo Viagens.
Na empresa há cerca de 30 anos, Luís Sousa conta que tudo mudou: o processo de trabalho, a relação com os fornecedores e com os clientes. “Há três décadas era tudo manual e havia muito menos gente a viajar”, recorda, exemplificando que o contacto com os clientes e fornecedores era feito por telefone ou, eventualmente, por telex. Já a divulgação era feita, na maioria das vezes, por carta. Depois veio o fax, que entretanto passou de moda e agora está tudo informatizado.
E a que se deve o sucesso desta agência aberta há 50 anos? “Às pessoas que cá trabalham e ao contacto personalizado que promovem”, responde Luís Sousa, referindo-se à equipa composta por quatro pessoas, coordenada por Maria José Alves.
O responsável destaca o apoio prestado durante a venda e, principalmente, depois, durante a viagem, e que é muito valorizado pelos clientes. “Sabem que há quem cuide deles e que está sempre acessível através de um número de telefone”, diz, explicando que esta forma de trabalhar tranquiliza os clientes. Para além do atendimento na agência, a empresa tem um serviço que funciona 24 horas por dia.
As redes sociais são uma nova forma de comunicar destaca Luís Sousa, acrescentando que a agência irá manter-se atenta às inovações que vão surgindo no sector.
Hoje em dia as pessoas viajam mais porque os preços das viagens baixaram e porque, na generalidade, têm um melhor nível de vida do que há algumas décadas, explica o responsável, acrescentando que também o conceito de viagem mudou com os tempos.
“Começa a ter peso o conceito novo de viagem em que a pessoa procura novas experiências, seja a nível cultural, gastronómico ou desportivo”, refere, adiantando que a tendência é que se viaje com mais frequência. Enquanto que no passado as pessoas tiravam um período de férias no ano, agora normalmente fazem dois períodos de férias e depois alguns dias para ir visitar cidades europeias.
Actualmente na Top Atlântico das Caldas cerca de 70% das viagens vendidas são para lazer e 30% para negócios. Para este Verão as ilhas da Madeira e Açores e o Algarve são os destinos mais procurados, a nível nacional, ao passo que no estrangeiro vendem também muito as ilhas espanholas, Caraíbas e México. No Inverno as cidades da Europa são procuradas essencialmente para viagens de poucos dias, e o Oriente por causa do clima.
Já Brasil está a ter uma menor procura ao nível das vendas devido à situação política actual.

As imagens captadas por Maria José Alves nas suas viagens estão agora em exposição |  Fátima Ferreira
As imagens captadas por Maria José Alves nas suas viagens estão agora em exposição | Fátima Ferreira
A equipa da Top Atlântico das Caldas da Rainha | Fátima Ferreira
A equipa da Top Atlântico das Caldas da Rainha | Fátima Ferreira