ESCOLA 1º CICLO FOZ DO ARELHO – “Pelos afetos é que vamos…”

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Notícias das Caldas A Escola do 1.º ciclo da Foz do Arelho foi palco, no passado dia 12 de março, de um serão agradavelmente enriquecedor.
É do conhecimento geral a dinâmica que o Professor António Vieira vem imprimindo naquele estabelecimento de ensino. Desta vez a ação consistiu numa conferência subordinada ao tema: “ Agricultura de pequena escala – Mais Sustentável, Nutritiva e de Melhor Saúde”.
Com a sala completamente cheia e uma assistência diversificada, composta por habitantes locais, docentes, jovens e até autarcas (o Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho e o Dr. Tinta Ferreira), falou-se, trocaram-se ideias, partilharam-se experiências, refletiu-se, aprendeu-se…
Começamos por ouvir Teresa Serrenho do Movimento Viver o Concelho. Seguiu-se a presença da Associação PATO com a intervenção de Alexandre Bárbaro e Dora Jerónimo que abordaram a importância pedagógica das hortas escolares. Por fim, Marco Jerónimo, engenheiro agrónomo, captou a atenção de todos falando-nos, com muito entusiasmo, de agricultura biológica.
O tema não podia ser mais oportuno!

Nas últimas semanas temos assistido à divulgação de notícias que abordam as graves irregularidades na indústria alimentar e que comprometem seriamente a saúde pública. Estudos realizados, concluem que 80% dos nossos problemas de saúde derivam da alimentação… Todos sabemos disto!… Mas continuamos a pactuar com a desenfreada máquina de produção e consumo.
É assustador constatar que os interesses económicos se sobrepõem à preservação da saúde. É preocupante verificar a passividade dos governantes face a todo o fenómeno de produção massificada nas áreas agrícola e pecuária onde os alimentos têm tanto de artificial como de perigoso para a saúde.
O tempo voou sem darmos por isso, tal o interesse gerado pela interação estabelecida entre orador e assistência. O relógio batia as badaladas da meia-noite mas todos continuávamos presos às explicações e ensinamentos do engenheiro Marco. A forma como nos motivou a criarmos a nossa própria horta deixou-me com uma certeza: vou mesmo arregaçar as mangas e começar…
Urge desenvolvermos uma consciência coletiva que nos leve a ser mais interventivos, mais críticos na defesa da qualidade dos alimentos que consumimos. Pelos nossos filhos, por nós, pelo nosso planeta…
Neste sentido é com legitimidade que as ultimas palavras vão para o Professor António. Muito obrigada pelas sementes que lança no seu dia-a-dia e por nos ter proporcionado este serão delicioso!

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Isabel Tomás Oliveira

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