Portugal foi inesperadamente surpreendido pela ocorrência natural dos mais mortíferos incêndios que são conhecidos neste século no território, tendo emocionado o país pelas graves consequências que se saldam por mais de seis dezenas de óbitos.
Bombeiros, GNR, Exército, Protecção Civil, forças de intervenção rápida, entidades de apoio social e médico, irmanaram-se num esforço hercúleo para vencer os desígnios da natureza enfurecida, não tendo podido nos primeiros dias controlar as chamas, que se alastraram por concelhos vizinhos numa sucessão ímpar.
Zé Povinho tem o maior respeito e sensibilidade pelo comportamento, às vezes inexplicável, das forças da natureza, que na maior partes das vezes são favoráveis e parceiras. Contudo, o Homem muitas vezes não retribui dessa dádiva generosa, cometendo os maiores atentados, que mais tarde se viram contra ele próprio.
Entre as vítimas destes incêndios, muitas a tentarem fugir ao inferno das chamas, está um bombeiro que com os seus camaradas quis socorrer ingloriamente civis atingidos gravemente pelo incêndio, e que pagou com a vida a sua própria solidariedade.
Por isso, Zé Povinho associa-se à homenagem nacional aos soldados da paz, bem como a todos os corpos profissionais que participaram no combate aos incêndios, demonstrando uma dádiva sem retribuição, num esforço às vezes inglório e que num caso teve o custo da própria vida.
| D.R.
Foi há um mês que o Dr. Manuel Delgado, ilustre secretário de Estado da Saúde, esteve nas Caldas da Rainha, onde garantiu que a mudança do regime jurídico do CHO de SPA (Sector Público Administrativo) para EPE (Entidade Pública Empresarial) estaria para breve, no máximo duas semanas.
Zé Povinho esteve atento e contou os dias e as semanas. Passou uma, passou duas, passou três e passou quatro… E da tal promessa, nada.
É certo que o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, já em Março de 2016 prometera que tudo faria para que em 2017 esta passagem para EPE se concretizasse. O ministro foi mais cuidadoso: falhou ao anunciar para finais de 2016 as obras nas urgências do hospital das Caldas, mas foi mais comedido ao prometer o novo estatuto jurídico.
O seu secretário de Estado é que não usou de tanta cautela e lá prometeu o que não pôde cumprir.
Mas Zé Povinho está habituado a que os governantes anunciem coisas que depois não cumprem. E até poderia perdoar-lhes se estes tivessem a humildade de explicar as razões dos atrasos, os imprevistos, as complicações.
Mas acontece que, instado várias vezes a explicar por que motivo o processo não avança, o dito governante, simplesmente, não responde.
De resto, esta atitude é comum a outros ministérios da geringonça. As Finanças, onde pousa em alguma gaveta (talvez agora se deva dizer nalgum ficheiro de um computador) o dossier da passagem do CHO a EPE, também nunca respondem à pergunta simples que é “por que motivo a coisa está encalhada e não avança?”.
Isto prova que, no diz respeito à transparência e à cidadania, até os governos que são formados à esquerda não escapam aos tiques dos da direita: não respondem, não justificam, não explicam, não são transparentes.
Por isso, Zé Povinho censura aqui a atitude omissa e desrespeitosa do senhor secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.
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