A importância de saber quantos somos em 2011

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notícias das Caldas
É nas respostas a estas questões que em Portugal podemos saber quantos somos, como somos, onde vivemos e como vivemos

Desde a passada segunda-feira (7 de Março) que os recenseadores andam no terreno a distribuir os documentos aos cidadãos para efectuar os Censos 2011, uma iniciativa do INE – Instituto Nacional de Estatística.
Este inquérito destina-se a obter informação sobre a população e o parque habitacional do país.
Através dos Censos é possível ficar a saber quantos somos, como somos, onde vivemos e como vivemos, de modo a dar resposta, por exemplo, ao número de escolas, creches, lares de idosos que são necessários, onde se devem construir as vias de comunicação ou os hospitais, ou ainda como distribuir os fundos pelas Câmaras.

A comparação com os dados dos recenseamentos anteriores permite ainda analisar as transformações da sociedade portuguesa em termos demográficos e socioeconómicos.
Os recenseadores encontram-se identificados e prestam os esclarecimentos, e eventual apoio, necessários ao preenchimento dos questionários.  As respostas devem ser dadas durante os meses de  Março e Abril, tendo por referência o dia 21 de Março, também apelidado de “momento censitário”.
Este ano a novidade é a resposta ao questionário pela internet, o e-censos.
Liliana Gomes é a delegada regional responsável pelos concelhos das Caldas da Rainha e Rio Maior. No concelho caldense encontram-se a trabalhar 90 recenseadores, entre os 108 que receberam formação. Os restantes estão em lista de espera, para o caso de haver desistências.
Cada recenseador tem a seu cargo uma média de 300 alojamentos.
A responsável está a trabalhar com 10 coordenadores (um por freguesia), muitos deles presidentes de Junta. Nas duas freguesias urbanas, mais populosas, estão a trabalhar também cinco subcoordenadores (três em Nossa Senhora do Pópulo e dois e Santo Onofre).
A freguesia de Nossa Senhora do Pópulo é a que tem mais entrevistadores (28), seguida de Santo Onofre, com 18. As freguesias dos Vidais, Serra do Bouro, S. Gregório, Salir do Porto, Landal, Coto e Carvalhal Benfeito, apenas contarão com a presença de dois recenseadores.
No Nadadouro e A-dos-Francos estarão três, em Salir de Matos quatro, e na Foz do Arelho, Santa Catarina, Alvorninha e Tornada cinco.
Este ano existem mais 16 recenseadores neste concelho, em relação a 2001.
Em Rio Maior estarão 39 recenseadores a trabalhar nas 14 freguesias.
Os concelhos de Óbidos, Bombarral, Peniche e Lourinhã têm como delegada regional Elisabete Santos e delegados municipais Paulo Gameiro (responsável pelo município da Lourinhã) Célia Serôdio (responsável pelo município de Peniche), Joana Caetano (responsável pelo município do Bombarral) e Catarina Ferreira (responsável pelo município de Óbidos).
Em Óbidos existem nove coordenadores (um por freguesia) e 25 recenseadores, sendo que as freguesias de Amoreira e Vau são as que têm um maior numero de recenseadores (quatro cada) e Sobral da Lagoa é o que tem menos, apenas um.
No Bombarral existem 23 recenseadores a trabalhar nas cinco freguesias, sendo que a freguesia da vila conta com 10 pessoas para preencher os inquéritos. Cada freguesia tem também um coordenador e existe um subcoordenador para a freguesia do Bombarral, dada o elevado número de população.
Em Peniche estaráo no terreno 58 recenseadores, divididos pelas seis freguesias do concelho. A de Atouguia da Baleia é a maior, com 21 pessoas a trabalhar, seguindo-se a da Ajuda (Peniche), com 14. A freguesia da Serra d’el Rei é a mais pequena, sendo necessários apenas três recenseadores.
A colaborar com os seus coordenadores estão também três subcoordenadores.
O município da Lourinhã é o maior, com um total de 11 freguesias. A trabalhar nos Censos estão 45 recenseadores, dois subcoordenadores e 11 coordenadores.
Os recenseadores já começaram a contactar as residências, entregando os questionários em papel e um envelope fechado, contendo os códigos de acesso para a resposta pela Internet.  A documentação é deixada na caixa do correio, no caso de os moradores se encontrarem ausentes.
Se a pessoa optar responder pela internet (até 27 de Março) não voltará a ser abordada. Caso contrário, o recenseador voltará à residência para recolher os inquéritos, até finais de Abril.
À medida que forem dadas as respostas, em algumas freguesias do país é reinquirida, presencialmente, uma pequena amostra da população para  controlo da qualidade.
De acordo com a informação veiculada pelo INE os censos são a maior  operação estatística realizada em qualquer país, assumindo os seus resultados grande importância para o conhecimento da população e do parque habitacional.  “A informação censitária é determinante para os governos centrais, regionais e autarquias, para empresas, para outras entidades públicas e privadas, para investigadores e para cidadãos em geral”, referem.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. É possível que andem “no terreno”. Mas não sei em que terrenos. Porque ainda não vi nenhum, nem no meu terreno, nem nos terrenos dos meus vizinhos nem por perto. E, cá por mim, não andam a distribuir papéis. Andam é aos papéis…

  2. “Se a pessoa optar responder pela internet (até 27 de Março) não voltará a ser abordada. ” Uma pequena correcção…”Se a pessoa optar responder por internet (até 10 de Abril)……..”
    os meus cumprimentos