Agrupamento Raul Proença juntou 750 alunos numa eco caminhada

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No Parque D. Carlos I, os alunos disputaram uma regata em espírito de camaradagem

O Agrupamento de Escolas Raul Proença realizou no passado dia 13 de Junho uma Eco Caminhada que juntou cerca de 750 alunos do 3º ciclo e do ensino secundário. Os jovens caminharam desde a escola Raul Proença até ao Parque D. Carlos I exibindo cartazes de apelo à sustentabilidade ambiental.
Esta foi a quarta edição da Eco Caminhada Raul Proença e, pela primeira vez, juntou as comunidades da escola sede e da EBI de Santo Onofre. Participaram os 7º e 8º anos das duas instituições e ainda o 10º da escola Raul Proença.
Os ecocaminhantes partiram da escola sede e desfilaram pelas ruas da cidade num extenso “comboio” que, à passagem, não deixava ninguém indiferente. Os alunos exibiam t-shirts e cartazes que eles próprios conceberam, com palavras de ordem de proteção do ambiente.
“Houve a preocupação de os cartazes serem feitos em materiais reutilizados para não estar a gastar mais recursos e para não poluir”, sublinhou João Silva, director do agrupamento.
A meio do percurso a comitiva parou na Praça 25 de Abril, em frente à Câmara Municipal, onde foi recebida pelo presidente Tinta Ferreira e pela vereadora da educação, Maria João Domingos, a fim de tirarem uma fotografia para a posteridade.
Dali rumaram ao Parque D. Carlos I, onde terminou a caminhada e começou uma regata que envolveu equipas das turmas presentes. Nesta regata, as equipas tinham que garantir paridade de género, compostas por dois rapazes e duas raparigas, aos quais se somava um timoneiro, que podia ser de um ou de outro género. Apesar de ser cronometrada, a regata não era competitiva e todos os participantes tiveram direito a medalha.
Antes da caminhada foi realizada uma recolha de alimentos a favor da delegação das Caldas da Rainha da Cruz Vermelha Portuguesa.
O director do agrupamento realçou que a iniciativa pretende transmitir várias mensagens aos alunos. A mais evidente é a da preservação do meio ambiente. “Queremos que interiorizem essa prática no dia a dia, porque, se forem gritar para uma manifestação mas depois não forem por o lixo no ecoponto, não estamos a fazer nada de útil”, observa. Outra mensagem que se pretende passar aos jovens é que a cidade tem condições para que estes se desloquem a pé. “É tudo muito próximo, não é preciso os pais andarem de carro de um lado para o outro para os transportar”, realça João Silva.
Além disso, esta iniciativa, que foi organizada pelos clubes de Ciências e Eco Escolas, favorece o espírito de comunidade dentro do agrupamento e é um incentivo para que visitem o Parque D. Carlos I.