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A Câmara das Caldas está a estudar algumas soluções para controlar a velocidade dos veículos que circulam na avenida junto ao complexo desportivo. Embora haja sinais com a limitação de velocidade a 40 km/h, estes muitas vezes não são cumpridos pelos condutores e regista-se algum perigo para os peões que por ali circulam, muitos deles crianças que vão para as atividades na zona.
A ideia inicial era colocar cinco lombas redutoras de velocidade no local, mas o executivo, na reunião de Câmara de 26 de Novembro, foi unânime no reconhecimento de que esta não é a solução que mais lhes agrada. Decidiram, por isso, adiar a decisão por algum tempo, de modo a serem estudadas algumas soluções alternativas.
O vereador socialista Jaime Neto defendeu que deverá haver uma maior aposta na sinalização horizontal e sugeriu que as Caldas pudesse seguir as pisadas da Maia e desenhasse no local uma passadeira tridimensional. Deixou ainda a ideia da colocação de árvores, nomeadamente de pinheiros mansos, ao longo da faixa de ligação à A8, de modo a atenuar o ruído dos carros vindo da autoestrada.
Já o vereador Luís Patacho (PS) defendeu a colocação de semáforos controladores de velocidade ou de um radar fixo. Esta última opção agradou também ao deputado Rui Constantino (PSD), que alertou ainda para o facto das passadeiras tridimensionais, pela curiosidade que provocam nos condutores, poderem potenciar choques em cadeia.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, explicou que algumas das soluções apresentadas pelos vereadores da oposição são caras e comprometeu-se a falar com o presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela, para estudar os custos da colocação de um radar fixo.

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