Luís Pisco é o novo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

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Gazeta das Caldas
Natural do Porto, o médico Luís Pisco reside nas Caldas há vários anos

Luís Pisco é o novo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). O caldense por adopção vai substituir Rosa Zorrinho, esposa do eurodeputado obidense Carlos Zorrinho, escolhida pelo governo para ocupar o lugar na secretaria de Estado da Saúde.

Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, especialista em medicina familiar e em medicina do trabalho, Luís Pisco ocupava até agora o cargo de vice-presidente daquele organismo. À Gazeta das Caldas, o novo presidente da ARSLVT disse que pretende prosseguir o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos dois anos pelo anterior conselho directivo daquela entidade. “Existem orientações muito claras para a política de saúde, nomeadamente no programa do governo bem como no Plano Nacional de Saúde (PNS) que está perfeitamente alinhado com os princípios e orientações da Estratégia 2020 da Organização Mundial de Saúde para a Região Europeia”, disse.
O PNS define como grandes metas a redução da mortalidade prematura, antes dos 70 anos, o aumento da esperança de vida saudável aos 65 anos de idade, a redução do consumo de tabaco nos jovens e o controle da obesidade infantil. De acordo com Luís Pisco, o grande objectivo dos serviços de saúde passa por manter as pessoas saudáveis e apostar na prevenção, de modo a viver-se mais tempo mas com saúde.
Caldense por adopção, pois reside na cidade desde os anos 80, é especialista em Medicina Familiar e em Medicina do Trabalho, tendo sido Diretor do Instituto da Qualidade em Saúde, coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, Presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral e trabalhou como consultor da OMS para a Melhoria da Qualidade nos Países do Leste Europeu.

Luís Pisco é natural do Porto, mas conhece bem a realidade oestina onde iniciou a sua carreira. Considera que os seus principais desafios são semelhantes aos de toda a região de Lisboa e Vale do Tejo. O responsável revela que o conselho directivo “empenhar-se-á ao máximo para que todas as famílias tenham um médico de família e uma equipa de saúde da família, e que tenham instalações e equipamentos adequados às necessidades dos cuidados primários”. Por outro lado, quer concluir, com êxito, “o ambicioso programa de novas instalações” em parceria com vários dos municípios da região.
O CHO está no centro das suas atenções, diz Luís Pisco, acrescentando que a ARS acompanhará a passagem a EPE e a criação de condições que facilitem uma melhor gestão e que permita colocar os três hospitais que o constituem no lugar que os seus utilizadores merecem.
“Ambicionamos uma qualidade de serviço que possa satisfazer os cidadãos, condições de trabalho que satisfaçam os profissionais de saúde, parcerias com a comunidade, bons indicadores de saúde comparativamente ao resto do país”, resume o responsável.
O novo director regional de saúde destaca ainda que quer manter a boa colaboração entre esta entidade e os municípios do Oeste.