Meio século do escutismo católico no Oeste em livro

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Livro sobre a história deste movimento poderá ser adquirido em breve pela internet
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Obra de João Vasco Reis apresentada no Bombarral

“Escutismo no Oeste – 50 anos do Núcleo (Contributos para a História do CNE no Oeste)” é o título do livro apresentado no sábado, dia 7, pela Junta de Núcleo do Oeste do Corpo Nacional de Escutas, da autoria do dirigente algarvio e historiador João Vasco Reis. A apresentação da obra decorreu no auditório municipal do Bombarral, integrando as comemorações do Dia do Núcleo, que envolveu ao longo de todo o dia na vila mais de 1.300 escuteiros provenientes de 27 dos 34 agrupamentos dos 10 concelhos oestinos. O prefácio é da autoria do Patriarca Emérito de Lisboa, o antigo dirigente torriense D. Manuel Clemente, um dos fundadores do Núcleo do Oeste, que considera que se trata de “uma obra de grande valor e certeza” e que era “algo que faltava reconhecer”, pelo que “o conjunto é excelente”.

Na sessão, o chefe de Núcleo, o dirigente penichense Rui Colaço, enalteceu a feitura deste livro, que retrata como ao longo de meio século, a dedicação de muitos foi determinante “para a construção de um núcleo cheio de vitalidade e coesão”. Também o chefe regional de Lisboa e ex-chefe de núcleo, o também dirigente penichense Carlos Pacheco, afinou pelo mesmo diapasão e sublinhou que o livro retrata “aquilo que nesta parcela do território do Patriarcado de Lisboa, que tanto e tão bom já deu para o Escutismo e que vai continuar a dar”.

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O Escutismo Católico chegou ao Oeste no final da década de 40 do século passado, tendo sido precisamente no Bombarral, em 1946, que o pároco local lançou as bases para a criação de uma estrutura com o apoio nacional, seguindo-se nas Caldas da Rainha, em 1949. Para além da cumplicidade de D. Manuel Clemente, João Vasco Reis destacou os contributos de vários dirigentes, entre os quais José Rodrigues Machado, também ele antigo chefe de Núcleo e dirigente do Agrupamento de Óbidos, que foi o grande impulsionador para a concretização deste projeto literário, que levou quatro anos a ser concluído. “Este livro fala, sobretudo, da grande família escutista do Oeste”, destacou o autor.

Entre os grandes eventos escutistas realizados no Oeste e que estão retratados na obra, de 400 páginas, destaca-se a celebração do Dia de São Jorge nas Caldas da Rainha, que acolheu em 2019 cerca de 5.200 escuteiros da Região de Lisboa (área geográfica da diocese). É também dado destaque àquela que é uma das maiores e mais completas coleções do Escutismo em Portugal, propriedade do antigo escuteiro do agrupamento caldense Joaquim Saloio, hoje membro do recém-criado Núcleo das Caldas da Rainha-Óbidos da Fraternidade Nuno Álvares..

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