Museu de José Malhoa vai reabrir a 19 de dezembro

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Museu dedicado ao pintor caldense reabre na próxima terça-feira, após intervenção de 450 mil euros

O Museu José Malhoa vai reabrir ao público a 19 de dezembro pelas 15h00. Segundo a diretora, Nicole Costa, “não houve qualquer atraso em relação à empreitada em curso, tendo a intervenção sido realizada atempadamente e dentro do cronograma previsto”. Acrescentou ainda que o que houve foi “um incremento nos trabalhos, ou seja, ampliamos as intervenções realizadas com o objetivo de resolver outras patologias que foram identificadas no normal curso das obras”.
As novas intervenções necessitaram “de um tempo suplementar para serem concretizadas”. A operação de reabilitação do Museu foi financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, (componente Património Cultural) e foi orçada em cerca de 450 mil euros.
Quanto ao Museu da Cerâmica, a diretora explicou que DRCC em 2023, realizou duas ações cautelares, “uma na cave do Museu e outra para estabilização de muro exterior e que custaram 10.400 mil euros”, disse a diretora, acrescentando que a DRCC “procedeu a um diagnóstico das questões que carecem de resolução neste museu”, tendo o museu caldense sido mapeado com prioridade Alta, no Plano Estratégico Regional para a Reabilitação, Conservação e Valorização do Património Cultural da Região Centro- Mapeamento 2030, com um investimento de 1.650.000,00€ para a reabilitação do Palacete Visconde de Sacavém. valor inclui a requalificação museográfica deste Museu, onde estão incluídas ações de conservação e restauro do seu acervo.
Sobre o Museu Joaquim Manso, na Nazaré, a DRCC iniciou este ano, “com orçamento próprio, um profundo processo de requalificação e musealização. As obras estão a decorrer de acordo com o cronograma, esperando-se a sua conclusão em maio de 2024”, afirmou Nicole Costa.
Encontra-se em curso o projeto de Museografia que dará origem às novas exposições de longa duração deste museu. Está ainda a ser desenvolvido o projeto “Digitalização do Património Cultural Imaterial da Nazaré”, financiado no âmbito do PRR, que “dará origem a um importante acervo digital de memórias da comunidade e a um conjunto de pequenos filmes que vão integrar a futura exposição do Museu”, rematou. ■