Estacionar nas Caldas nem sempre é fácil. Depende da zona, das horas e do tempo que se pretende ficar. Tal facto levou a que privados e Câmara tenham criado parques de estacionamento, a pagar ou gratuitos. O estacionamento é cada vez mais um negócio, aqui tal como em muitas outras cidades.
Caldas da Rainha não é das piores cidades em termos de estacionamento e até tem opções gratuitas (se não se contar a moedinha para o arrumador) nos parques junto à PSP e aos Bombeiros, à estação ferroviária, ao Hospital, Parque e Centro de Juventude, tal como na Parada do Parque D. Carlos I, mas sente-se, em certos períodos, a dificuldade em encontrar lugar.
O problema nem é tanto para quem vêm tratar de assuntos ao centro da cidade (para esses existem os parques municipais com uma hora de estacionamento gratuito), mas sim para os que necessitam deixar o carro mais tempo, por exemplo, durante um dia de trabalho.
Encontrámos diferentes opções a pagar. Em várias zonas da cidade, com tamanhos e condições distintos e a preços variáveis.
No campo do arrendamento, encontrámos na Internet um espaço de 86 metros quadrados, na Encosta do Sol, por 200 euros por mês. Há, no entanto, várias opções fora do sistema, com rendas a começar nos 35 euros, mas que em média, no centro, começam nos 50 euros.
TRÊS PARQUES COM 417 LUGARES MENSAIS
Cinquenta euros é também o preço que custa um lugar de estacionamento em regime 24 horas num dos três parques municipais (Praça 5 de Outubro, CCC e Praça 25 de Abril) para os utentes (cidadãos do concelho).
Este valor é reduzido se o lugar for para um residente, que são munícipes que têm morada oficial e permanente em imóvel com a frente da fachada para a Praça 5 de Outubro ou para a Praça 25 de Abril (tal como os comerciantes) ou que residam em ruas com acesso exclusivo para peões ou em arruamentos sem lugares para estacionamento.
Em regime diurno (das 8h00 às 20h00) o lugar custa 35 euros para utente e 25 para residente e em período nocturno (das 20h00 às 8h00) 25 e 20 euros, respectivamente.
Existem 417 lugares mensais distribuídos pelos três parques. As motas pagam 25 euros pelo regime completo, 15 pelo diurno ou 10 pelo nocturno.
UM PRIVADO QUE SE LANÇOU NESTE NEGÓCIO
Depois de construir apartamentos na Avenida 1º de Maio, a Ciprocal ficou com um terreno onde pensou fazer uma garagem. Foi comprando casas perto do terreno e em vez de uma garagem, concebeu um silo de estacionamento naquele local.
O projecto iniciou-se em 1999 e a construção arrancou em 2004. Abriu em 2007 e tem 169 lugares distribuídos por seis pisos (dois dos quais subterrâneos).
Os lugares custam 52 euros para as 24 horas, 42 euros no período diurno (8h00 – 21h00 sem fins-de-semana) ou 32 euros no regime nocturno (19h00 – 9h00 com fins-de-semana a 24 horas).
Luís Cunha, da Ciprocal, disse à Gazeta das Caldas que este é um negócio que “já teve menos procura, mas continua aquém das expectativas iniciais”, até porque quando foi pensado não existia nenhum parque de estacionamento a pagar na cidade.
Este parque, onde podem entrar veículos a gás, está dotado de infraestruturas de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, tal como os municipais.
Outra opção é o parque do Montepio, que tem 92 lugares no exterior. Mensalmente, esses lugares custam 45 euros. Existe ainda o parque dos Bombeiros, perto da Avenida, cujos lugares custam 30 euros por mês (mas de momento o parque está esgotado).
EM BUSCA DE GARAGENS NA INTERNET
Pesquisando na Internet encontram-se nas Caldas opções para um parqueamento mensal que vai dos 30 euros num espaço junto à escola Raul Proença até aos 200 euros na Encosta do Sol. Para venda existem garagens que custam desde 3500 a 40 mil euros.
Perto dos Pimpões ou na Avenida, num prédio moderno, vende-se um lugar por cerca de dez mil euros e numa rua ao lado da estação ferroviária existe um espaço de 170 m2 que custa 40 mil euros ou uma renda mensal de 250 euros. Do outro lado da ponte, a caminho do Largo do Estragado, 46 m2 custam 8500 euros.
No Bairro da Ponte e perto do Pingo Doce da Rua Vitorino Fróis espaços de 20 metros quadrados custam 13 e 8 mil euros, respectivamente.
Na subida para o Bairro Azul, perto da Rainha, há preços desde os 3600 aos 6500 euros e já no Bairro Azul encontramos garagens entre os 6 mil euros e os 9,5 mil euros.
Mas a existência de oferta não tem necessariamente de corresponder a uma grande procura. Segundo Luís Montez, da Remax Rainha, “algumas pessoas procuram garagens, mas não é um mercado em grande crescimento”. Tanto que “quem compra é que faz o preço”.
Luís Montez realça que este é um sector com o qual trabalham, mas que não é prioritário e nota que as garagens são uma questão importante para quem compra casa, mas quem vive nas Caldas já tem outras opções com os parques de estacionamento.
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