Um roteiro pelas antigas escolas primárias do concelho

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Com a construção dos centros escolares, muitas das antigas escolas primárias que se situavam pelas aldeias do concelho fecharam portas e grande parte delas foi aproveitada para outras valências. São sedes de associações, centros sociais, mercearias e até museus. Outras estão abandonadas, de acordo com os dados fornecidos pela autarquia caldense.
Muitos dos edifícios datam das décadas de 50 e 60 do século passado e integram o Plano dos Centenários, um projecto levado a cabo pelo Estado Novo de construção de escolas em larga escala. O nome deve-se ao facto de, entre 1940 e 1943, ter-se comemorado o terceiro centenário da Restauração da Independência e o oitavo centenário da Independência de Portugal. Construídas segundo modelos tipificados e adaptadas às condições locais, estas escolas aliavam a funcionalidade à arquitetura tradicional e transformou-se numa imagem de marca de Portugal.
As escolas primárias, muitas delas edifícios de pequena dimensão e com poucas salas (em alguns casos eram leccionados os quatro anos na mesma sala), foram convertidas em escolas básicas do primeiro ciclo, no início da década de 90. Ao longo dessa década, muitas dessas pequenas escolas primárias, com poucos alunos, foram desactivadas, indo as crianças para escolas básicas de maiores dimensões, centralizadas nos meios mais populosos.
Gazeta das Caldas percorreu centenas de quilómetros pelo concelho e mostra-lhe como estão actualmente os edifícios. Provavelmente, um deles foi a sua escola.

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