Oeste cresce em número de empresas Gazela mas perde liderança para Aveiro

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O sector da construção ultrapassou a indústria transformadora como o mais representado entre as empresas Gazela | Arquivo
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O Oeste tem um novo máximo de empresas Gazela no estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, relativo a 2019 e com os resultados dos exercícios de 2018. A região tem 25 empresas com este estatuto, mais uma do que no ano passado e mais oito do que em 2018.
O Oeste é ainda uma das sub-regiões do Centro que mais empresas coloca neste estudo – que identifica firmas que apresentam um crescimento rápido ao nível da facturação e do emprego -, ficando no segundo lugar, apenas atrás de Aveiro, que tem 29 empresas, e à frente de importantes pólos empresariais como as regiões de Coimbra (21) e Leiria (19).
De resto, desde 2015 que o Oeste está de forma constante neste segundo lugar, de onde só saiu no ano passado para assumir a liderança.
O Oeste segue a tendência geral da região Centro, quer ao nível do crescimento do número de empresas – o Centro tem este ano um total de 112 empresas Gazela, contra as 95 do ano passado -, como em relação ao sector que lidera.
Das 25 empresas Gazela do Oeste, 11 têm a actividade no sector da construção, que é também o mais representativo no Centro. O segundo sector mais representado no Oeste é o do comércio, com seis empresas, seguindo-se a indústria transformadora, que chegou a ser o mais relevante em edições anteriores, com três empresas. As tecnologias de informação e comunicação e o turismo apresentam-se com duas empresas e a agricultura completa a lista com uma empresa.

CONSTRUÇÃO DESTACA-SE NAS CALDAS DA RAINHA

Nas Caldas da Rainha, há também mais um empresa Gazela em relação ao ano passado, com o concelho a passar de quatro para cinco distinções.
O concelho também alinha com o Centro e com o Oeste em relação às actividades económicas das empresas, com quatro a operar no sector da construção. Os Estores Colaço mantêm-se na lista em relação ao ano passado, Fase Criativa – de instalações eléctricas – e Traços da Lagoa são entradas novas. Uma das empresas não autorizou a divulgação do seu nome.
A Natfood, do sector do comércio, é quinta empresa caldense na lista.
No Oeste, mais empresas do que as Caldas só o concelho de Torres Vedras (7), que tem também maior variedade de sectores económicos (construção, comércio com duas empresas, TIC, turismo e agricultura com uma).
Alenquer tem cinco empresas distinguidas (duas na indústria transformadora e na construção e uma no comércio). A Lourinhã apresenta quatro empresas (duas no comércio e duas na construção).

Das 25 empresas Gazela do Oeste, 11 têm actividade
no sector da construção, quase o dobro do comércio,
o segundo mais representado. Oito dos 12 concelhos
do Oeste estão representados na lista deste ano

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Os restantes concelhos com presença na lista têm apenas uma empresa. Em Alcobaça, a distinção coube à Nespa, empresa do sector da industria alimentar, no área da pastelaria.
Óbidos surge com uma empresa na área das tecnologias de informação e o Bombarral no sector da construção, ambas não identificadas, assim como a de Arruda dos Vinhos, que completa a lista do Oeste.
O conceito de empresa Gazela corresponde a empresas jovens (com idade igual ou inferior a cinco anos no início do período de observação) e com elevados ritmos de crescimento, sustentados
ao longo do tempo. São organizações inovadoras, capazes de se posicionarem de forma diferenciadora nos mercados, onde afirmam a sua competitividade e constroem sucesso a um ritmo acelerado, contribuindo fortemente para a criação de emprego.
São empresas com volume de vendas superior a 500 mil euros no exercício de 2018, com ritmos de crescimento acima de 20% ao ano nesse e nos dois antecedentes, e que empregavam pelo menos 10 trabalhadores.
O volume de negócios das Gazela 2019 da Região Centro atingiu os 1248 milhões de euros em 2018, 16 vezes mais do que em 2015.

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