Claúdia Pernencar quer ampliar impacto da ESAD.CR a nível global

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A nova diretora com o presidente do IPL, Carlos Rabadão
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A nova diretora da ESAD.CR tomou posse a 15 de janeiro e pretende, no futuro, transformar a escola do ensino politécnico numa universidade

“Como escola de Artes e Design temos a responsabilidade de criar conhecimento, mas também de utilizá-lo para transformar e empoderar a sociedade”, afirmou Cláudia Pernencar durante a tomada de posse como nova diretora da ESAD.CR, que decorreu a 15 de janeiro. A dirigente convidou todos, “enquanto coletivo criativo e dinâmico, a caminharmos juntos para nos transformarmos numa universidade no futuro”. E quer também promover “a excelência no ensino, garantindo a formação competente e visionária, a incentivarmos a criação de investigação e inovação com impacto positivo na sociedade, a valorizarmos as pessoas que compõem a escola, e a melhorarmos e transformarmos os espaços físicos e virtuais, criando ambientes mais acolhedores e funcionais, gerando centralidade social, criativa e cultural, ampliando a presença e relevância da escola”.

Os dois dirigentes com os novos subdiretores, Sílvia Pinto e Nuno Fragata

Cláudia Pernencar apostará nas parcerias estratégicas e interdisciplinares, ampliando o impacto da escola a nível regional, nacional e global e apostando nas redes de colaboração nacionais e internacionais. “Este caminho é longo e desafiador, mas estou confiante de que juntos alcançaremos os objetivos propostos. Estou disposta e tenho energia para ajudar neste percurso, identificando e implementando soluções estratégicas que elevarão ainda mais o nome da ESAD.CR”, garantiu a diretora. Ainda realçou que durante os anos em que foi docente da ESAD.CR, testemunhou como as atividades desenvolvidas “têm o poder de gerar mudanças significativas e impactar positivamente as comunidades”. Como subdiretores foram nomeados Nuno Fragata, da ESAD.CR, e Sílvia Pinto, que este ano foi colocada na ESECS. Esta última agora retorna à ESAD.CR onde já lecionou. Vive nos arredores das Caldas e foi também concorrente à direção da escola de artes.
O presidente do IPL, Carlos Rabadão, afirmou que a nova direção “terá pela frente um mandato de quatro anos com novos projetos e desafios, dando sequência a um trabalho exigente, que se tem revelado num crescimento da ESAD.CR”. Deixou ainda agradecimento ao diretor cessante, João Santos, pelo “trabalho desenvolvido nos últimos oito anos, que elevou o padrão de qualidade da ESAD.CR”. O presidente do IPL destacou a qualidade das criações e produções dos vários cursos, assim como os prémios ganhos. “A escola tornou-se uma referência no panorama do ensino artístico nacional, tendo vindo a conquistar progressivamente um lugar ao lado das melhores instituições europeias”.

Sala cheia de dirigentes e representantes de entidades locais e regionais
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Com perto de 1700 estudantes, a ESAD.CR possui um programa de doutoramento em Criação Artística, em associação com a Universidade de Aveiro e o Politécnico de Porto. A participação da ESAD.CR neste programa doutoral “é um fator precursor para transformar o IPL na universidade para a região de Leiria e do Oeste”, destacou. A encerrar mais de oito anos de mandato, João dos Santos destacou o apoio dos subdiretores, agradecendo ainda “a todos os estudantes que fazem com que esta escola seja melhor”. A presidente do Conselho de Representantes da escola, Teresa Fradique, afirmou que a direção cessante deixa uma escola “mais madura nos procedimentos”, “potencialmente consciente de si mesma”, “mais bonita, apesar dos problemas estruturais”, “mais social” e “mais resiliente”.
No final, Carlos Rabadão deu a conhecer aos jornalistas que estão a terminar as obras numa das residências de estudantes nas Caldas e que iniciarão o processo de renovar a segunda residência. Segundo o presidente do IPL “entrará em obra uma nova residência que já foi adjudicada e tem um prazo de construção de um ano”.
Cláudia Pernencar, que vive em Lisboa, lecciona na ESAD.CR há oito anos e espera que a transição da direção possa decorrer de “forma pacífica” e que garante que irá trabalhar para o desenvolvimento contínuo da escola de artes caldense que “possui um DNA específico”. ■

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