França é o primeiro país do mundo onde a comunidade portuguesa tem maior presença, podendo-se mesmo dizer que Paris é a segunda capital lusa, dada a dimensão dos compatriotas que ali vivem e trabalham.
Por essa razão foi com grande nervosismo que Zé Povinho acompanhou o período eleitoral para a escolha, numa primeira volta, do Presidente da República naquele país.
Não é simples perceber que o país fundador dos princípios constitucionais da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, se veja no presente momento confrontado com alguns candidatos que defendem os princípios contrários. E num caso, com uma mais que surpreendente implantação de alguém que se posiciona para a segunda volta e que defende os princípios do nacionalismo mais retrógrado. Alguém que quer fazer implodir o processo de integração europeia, considerado com o mais generoso movimento internacional de cooperação e de luta pela paz na Europa.
Dos 11 candidatos a sufrágio, é surpreendente que tenham sido afastados da segunda volta os que representavam as principais forças políticas que se alternam no poder nos últimos 50 anos: o ex-primeiro ministro republicano François Fillon e o ex-ministro da Educação do actual governo socialista, Benoit Hamon. As razões até são compreensíveis para Zé Povinho, uma vez que ambos representam o sistema político que levou a França ao ponto que está.
Depois são o jovem ex-ministro da Economia, Emmanuel Macron, a populista Marine Le Pen e o radical Jean Luc Melenchon, que emergem no panorama político francês, conquanto os dois últimos representam cerca de 40% do eleitorado que se apresenta anti-União Europeia. Para a maioria dos observadores, será Macron que irá recolher a maioria dos votos no da 7 de Maio, uma vez que já recolheu a indicação de voto da maioria dos perdedores.
Assim, Zé Povinho arrisca felicitar o jovem presidenciável Macron pelo resultado que obteve na primeira volta, conhecendo as suas ideias em relação à Europa e à cooperação com os outros países. Macron, afinal, é aquela lufada de ar fresco que a Europa e a França precisam. Que Zé Povinho não se engane desta vez.
É trágico que num país de brandos costumes sejam os adeptos do desporto rei – o futebol – que deem os piores exemplos à sociedade.
É inconcebível num país como Portugal que se morra pelo futebol, em processos inacreditáveis onde os adeptos mais ultra marcam despiques e quase duelos na calada da noite.
É evidente que muitas destas movimentações e atitudes são provocadas ou incentivadas pela forma como os dirigentes se destratam, os comentadores discutem e a comunicação social, especialmente da especialidade, aborda estes temas.
No passado fim-de-semana morreu mais um elemento de uma claque, que apareceu numa turba junto ao campo desportivo de um rival, ainda por cima a altas horas da noite.
Os responsáveis desportivos não podem pactuar ou alimentar estas situações e devem ser os primeiros, não só a condenar, mas a fazer tudo para que estes comportamentos desapareçam de dentro e de fora dos estádios.
Se não o fizerem e continuarem a dar desculpas de mau pagador perante comportamentos inaceitáveis, também devem ser responsabilizados e penalizados duramente, de forma a criar exemplo para que outros não sigam as mesmas pisadas.
Zé Povinho não quer escolher o pior entre os maus, preferindo a título de exemplo, nomear três claques dos principais clubes portugueses que representam também as claques de outros clubes, pela forma detestável como se comportam semanas a fio, sem arrependimento. Antes parecendo que se autossatisfazem com a violência verbal e física crescente.
Este website utiliza cookies para que possamos proporcionar ao utilizador a melhor experiência possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu browser e desempenham funções como reconhecê-lo quando regressa ao nosso website e ajudar a nossa equipa a compreender quais as secções do website que considera mais interessantes e úteis.
Cookies Necessárias
As Cookies Necessárias devem estar sempre ativadas para que possamos guardar as preferências do utilizador relativamente às definições de cookies.
Se desativar este cookie, não poderemos guardar as suas preferências. Isto significa que, sempre que visitar este sítio Web, terá de ativar ou desativar novamente os cookies.
Cookies de Terceiros
Este website utiliza o Google Analytics e o Echobox para recolher informações anónimas, como o número de visitantes do sítio e as páginas mais populares.
Manter este cookie ativado ajuda-nos a melhorar o nosso sítio Web.
Por favor, active primeiro os cookies estritamente necessários para que possamos guardar as suas preferências!
Cookies de Marketing
Este site usa as seguintes cookies para analisar como é que utiliza o site para o podermos melhorar:
Microsoft Clarity
Por favor, active primeiro os cookies estritamente necessários para que possamos guardar as suas preferências!