Toxicidade… também é uma escolha!

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Teresa Serrenho
Couch Vivencial

Nestes tempos conturbados em que vivemos, somos testemunhas constantes da devastação que a toxicidade causa, para quem não sabe com exatidão, a toxicidade é a qualidade que caracteriza o grau de qualquer substância nociva para um organismo vivo, dependendo da dose, qualquer substância ou excesso podem ser tóxicos. Podíamos explanar diferentes tipos de toxicidade, a sua proveniência, ambientes tóxicos, os vícios, os medicamentos, as notícias, alguns discursos políticos, comportamentos, companhias, opiniões, pensamentos, trabalhos, etc, no entanto, apenas me vou cingir à minha própria toxicidade, a única que poderei falar com propriedade. Desde pequena que a minha criatividade e imaginação se manifestam, lembro-me de escrever histórias, ver desenhos animados, de viver as suas aventuras como se fosse eu a personagem principal, ai o que eu sofria quando experimentava colocar-me no lugar da candy-candy (uma menina órfã), ou quando via ameaçada qualquer uma das espécies representadas da Floresta Encantada e quando assistia a mais um episódio do meu herói de 4 patas, O Cão vagabundo.

É de suma importância refletirmos que a toxicidade começa em cada um de nós, que podemos e devemos travá-la.

Uma outra série que adorava era Um Anjo na Terra, eram histórias tão inspiradoras que cedo convenci-me que tinha a missão de mudar o Mundo! Mas os anos vão passando e a escola vai-nos convencendo que não somos assim tão bons, os adultos vão proferindo discursos vazios onde apenas o fator sonoro agrada, mas as ações nunca se chegam a concretizar, as injustiças sociais e as agruras da vida fazem-nos repensar as crenças incutidas pelo meio que nos criou. A fogaz dinâmica da economia e psicologia das massas nos convida a entrar numa espécie de “matrix”, onde apenas existimos. Uma repetição de comportamentos de espécie, completamente desprovidos de sentido e de conteúdo, mas cheios de toxidade. Com níveis tão elevados, que assimilamos, com que nos habituamos e passamos a tolerar, integrando quase como se fossem parte do ser. É tão real este facto, ao ponto de nos tornarmos também nós tóxicos para connosco, materializando convicções externas e tóxicas, provenientes por vezes daqueles que mais gostamos. É de suma importância refletirmos que a toxicidade começa em cada um de nós, que podemos e devemos travá-la. E sim é possível mudar o Mundo, sim podemos fazer coisas inesperadas, incríveis e fantásticas, sim coisas boas também são para Nós! Vivemos tempos de mudança que exigirão responsabilidade individual, a toxicidade é uma escolha, escolhamos ser saudáveis! ■

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