No dia 24 de Novembro a GNR das Caldas, através do Núcleo de Protecção Ambiental, apreendeu 80 quilos de pinhas de pinheiro manso (Pinus Pinea), na freguesia de Santa Catarina (Caldas da Rainha).
Os militares estavam a realizar uma acção de patrulhamento e fiscalizaram um indíviduo que estava a colher pinhas fora do período permitido por lei, que decorre entre 1 de Dezembro e 31 de Março.
O homem, de 52 anos, foi identificado, tendo sido elaborado um auto de contraordenação, cuja coima pode atingir os 3500 euros.
Além das pinhas, a força militar caldense, apreendeu ainda uma escada e um gancho metálicos, que seriam utilizados para apanhar as pinhas.
No mesmo dia, o mesmo núcleo da GNR recuperou um papagaio de fronte amarela e entregou-o ao proprietário. O animal, da espécie “Amazona ochrocephala”, da família Psittacidae, tinha sido recolhido por um popular em cima de um veículo na via pública e depois entregue aos militares. Feitas as diligências legais, a GNR devolveu-o ao seu proprietário, garantindo primeiro que este teria a documentação necessária, nomeadamente a declaração da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES).
No dia seguinte, em Pataias (Alcobaça), um homem de 31 anos e a sua mãe, de 65 anos, foram identificados por terem cinco cães de raça potencialmente perigosa em situação irregular.
Tratavam-se de Dogues Argentinos e estavam no logradouro da habitação. A força militar elaborou os autos de contraordenação pela falta de licença, registo e identificação, mas também pela não esterilização, falta de seguro de responsabilidade civil e a falta de condições de segurança do alojamento, de vacinação antirrábica e de treino. No total o valor a pagar pelas infracções ronda os 7600 euros.
No mesmo dia foi apanhado um homem de 58 anos que pescava meixão na Foz do Rio Tornada (Caldas). O homem recorria a um capinete (arte de pesca) que foi apreendido, assim como 411 gramas de meixão. O meixão é o nome dado à fase larvar da enguia europeia e é considerada uma espécie em perigo de extinção, que tem sofrido uma grande redução do número de efectivos devido à pesca ilegal, que impede o ciclo de reprodução normal da espécie.
Estas 411 gramas poderiam atingir um valor a rondar os dois mil euros no destino final (países europeus e asiáticos). Como ainda estava vivo, o meixão foi devolvido ao seu habitat natural. Já o suspeito, com antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, foi constituído arguido.