Arte urbana dá vida ao centro da cidade

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notícias das CaldasA Rua Henrique Sales esteve parcialmente encerrada no sábado, 29 de Outubro, para uma iniciativa relacionada com arte urbana. A ideia partiu da loja de skate Rise Up e incluiu um campeonato de skate, música, grafittie e tatuagens.
Marco Pinto e Hugo Silva, os responsáveis daquela loja, conversaram com os estabelecimentos comerciais daquela artéria e com os vizinhos e após a obtenção da autorização da Câmara para o encerramento de metade da rua, foi só deixar que as várias vertentes da arte urbana “invadissem” aquela transversal da cidade.

A própria loja foi completamente transformada. Nas duas montras, os skates foram substituídos por um DJ (que passou música durante toda a tarde) e pela dupla de tatuadores da loja  “Glorybound Tattoo Parlor”, que funciona na mesma rua, que esteve a trabalhar ao vivo na vitrina da Rise Up.
Metade da rua foi pois transformada em espaço de competição para praticantes de skate e foram criadas duas categorias: sub-16 e Open.
“Se pudéssemos, organizávamos eventos deste tipo todos os meses”, disse Marco Pinto, um dos responsáveis da loja, que acrescentou que se pretende continuar a apostar em actividades que animem a cidade e que também promovam vertentes da forma de estar urbana.
E depois das acrobacias várias por praticantes de várias idades das Caldas, de Óbidos e da Benedita, foi tempo de receber, das mãos de Hugo Silva, os prémios, entre tábuas de skate, t-shirts e vales de desconto.

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MÚSICA, GRAFFITI, PINTURA E TATUAGEM

Segundo Marco Pinto, a autorização da Câmara demorou algum tempo e a  maioria dos vizinhos até concordou com a iniciativa, tendo havido alguns estabelecimentos que apoiaram, como foi o caso do Mr. Pizza que providenciou os almoços aos participantes.
Apesar de ser um universo sobretudo masculino, foi possível constatar que há algumas raparigas que também se dedicam a esta prática desportiva de carácter urbano.
Depois da prova, e enquanto a música animava a tarde e a tatuagem prevista prosseguia a bom ritmo, foi a vez dos grafitters entrarem em acção produzindo trabalhos ao vivo.
A Rise Up, tal como prometido pelos seus responsáveis na abertura do estabelecimento, também abre espaço às artes e neste momento está a expor obras de André Mil-Homens de 21 anos. O autor, que estuda na Escola Secundária Raul Proença, possui alguns quadros onde explora temas ligados à morte e ao grotesco.
André Mil-Homens pinta desde miúdo, diz que gostaria de seguir Belas Artes e está satisfeito por poder mostrar os seus trabalhos na loja de skate, até porque também é praticante da modalidade.
Entre os participantes o sentimento comum era o de que se deveriam repetir mais eventos deste género, nos quais ganhariam a cidade e os jovens que neles participam.

 

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