Caminhada solidária contra o cancro reuniu perto de 300 pessoas nas Caldas

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Iniciativa decorreu na manhã de domingo, 13 de outubro, e teve início no Parque D. Carlos I
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Grupo juntou-se no Parque D. Carlos I e percorreu a cidade, visitando a Rota Bordaliana

Na manhã do passado domingo, dia 13 de outubro, cerca de 300 pessoas juntaram-se no Parque D. Carlos I, nas Caldas, vestiram uma t-shirt rosa, e caminharam pela cidade contra o cancro, numa iniciativa solidária que tem como grandes objetivos a sensibilização e a angariação de verbas destinadas à investigação.
Eram 9h00 quando as pessoas se começaram a juntar no relvado em frente ao Museu de José Malhoa. Pequenos grupos de amigos e de famílias, alguns com crianças, outros com bebés e carrinhos e até houve quem trouxesse os amigos de quatro patas.
A manhã começou com um aquecimento naquele espaço proporcionado por Daniela Cortez e ao som de animada música. Ainda antes da caminhada havia uma maçã para cada participante.
Depois do aquecimento, o grupo seguiu para a caminhada, com uma extensão de sete quilómetros e uma dificuldade categorizada como “fácil”. O percurso passava pelas ruas da cidade das Caldas, percorrendo as peças da Rota Bordaliana (excepto a peça em frente ao CCC, que foi “excluída”, devido à existência de escadas) e as peças de Carlos Enxuto e Mário Reis, no Bairro da Ponte.
A caminhada teve uma duração de cerca de duas horas, saindo do parque pela zona dos campos de ténis e subindo à Praça 5 de outubro, Bairro da Ponte, Avenida, etc.
Entre as cerca de três centenas de participantes, falamos – ainda antes do aquecimento – com Rosie Brindley, que é inglesa, mas vive há já oito anos na Usseira, no concelho vizinho de Óbidos, e veio participar nesta caminhada com um grupo de amigos e familiares.
Vestida a rigor, da cabeça aos pés, traz uma peruca rosa, uns brilhantes na cara, um lenço, uma camisa, uns calções e meias da mesma cor e uns ténis com atacadores, claro, cor de rosa. “Muitos membros da minha família tiveram cancro, perdi muitos familiares e amigos para esta doença e a minha neta mais velha está agora a recuperar de um cancro, portanto, é algo de muito importante para mim”, partilhou Rosie Brindley, mostrando-se surpreendida com a adesão que a iniciativa teve. “Participei numa caminhada destas na Foz do Arelho e tinha pouca gente”, recordou. “Esta iniciativa envolve muita gente”, notou, salientando “a importância de alertar as pessoas e, com esperança, com as contribuições ajudarmos a livrar a nossa sociedade desta doença ameaçadora que afeta tantas pessoas”.
Célia Marques, da Associação Olha-Te, também participou na iniciativa. À Gazeta das Caldas salientou a importância desta iniciativa para “juntar pessoas em torno de uma causa que é sensível para todos”, notando que “ajuda e motiva quem estiver a passar ou tiver passado por um problema oncológico, sensibiliza para a causa” e ainda contribui para um estilo de vida saudável e para a angariação de fundos para a investigação.

Antes da caminhada houve um aquecimento, proporcionado por Daniela Cortez

Outubro Rosa
O Outubro Rosa é uma iniciativa internacional que nasceu nos Estados Unidos da América na década de 90 do século passado e que é promovida, a nível nacional, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro. Pretende assinalar este como o mês de prevenção do cancro da mama, alertando e sensibilizando para o diagnóstico. Esta caminhada foi uma das iniciativas integradas no programa Outubro Rosa em Portugal. As inscrições tinham um custo mínimo de cinco euros, sendo gratuitas para crianças até aos seis anos.
O Grupo de Apoio de Caldas da Rainha da Liga Portuguesa Contra o Cancro, foi o responsável pela organização da caminhada na cidade termal. A coordenadora do grupo, Teresa Marques, agradeceu a presença de tantos participantes e os donativos que foram feitos, mas também aos membros do grupo de apoio que trabalharam na organização. “Os interessados podem sempre juntar-se” ao grupo, voluntariado-se para trabalhar numa causa tão nobre como a luta contra o cancro.
No rescaldo desta iniciativa foram angariados mais de 1500 euros que terão como destino o investimento na investigação.

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Rastreio a decorrer
Está a decorrer, até 10 de fevereiro, o rastreio ao cancro da mama no concelho das Caldas. A funcionar de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 17h30, o serviço, gratuito, estará até dia 22 na Junta de Freguesia do Nadadouro, seguindo depois para Salir de Matos (na ASESM, de 24 outubro a 6 de novembro), Santa Catarina (na Junta de 8 a 14), Alvorninha (também na Junta, de 18 a 27) e Caldas, no Centro de Saúde (até 10 de fevereiro). ■

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