Espinafres & Desporto – Ciência Viva para fomentar a saúde na Benedita

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Gazeta das Caldas
Um dos jogos permite fazer abdominais de forma divertida |Isaque Vicente
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A exposição Espinafres & Desporto, da rede nacional Ciência Viva e do Experimentarium (Copenhaga – Dinamarca), marcou a abertura de um novo centro de exposições, com 1000 m2, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho (Benedita). Trata-se de uma mostra interactiva que pretende valorizar e fomentar a adopção de comportamentos saudáveis ao nível da alimentação e actividade física. Foi inaugurada a 18 de Setembro e pode ser visitada até 15 de Junho de 2018.

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É possível calcular no momento a força e massa corporal dos visitantes |Isaque Vicente

Para combater o tempo que actualmente é gasto pelos cidadãos sentados à frente de uma televisão, foram colocadas três bicicletas em frente a um televisor.
É o pedalar das bicicletas que permite que a imagem apareça no ecrã. Acontece que, para estimular as pedaladas, cada bicicleta faz “força” por um canal e no ecrã só aparece o de quem pedalar mais.
Mas este é apenas um dos 21 módulos da mostra Espinafres & Desporto que foi inaugurada na manhã de segunda-feira, 18 de Setembro na nova galeria de exposições do Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita.
Espinafres & Desporto é uma exposição para todas as idades. Está dividida em três zonas. Na primeira tenta-se dar a perceber o que acontece ao corpo humano quando faz exercício. Na segunda testam-se os hábitos alimentares e na terceira testa-se a saúde. Nesta última é dada uma folha da mostra a cada participante (chamada de Cartão de Saúde) que deve ser preenchida com as respostas conseguidas em cada módulo (força e rapidez, índice de massa corporal, tensão arterial, entre outras).
Saltar à corda a saber qual o consumo energético de cada salto, jogar à macaca, ou a outros jogos que desenvolvem os reflexos e testam os reflexos e o equilíbrio são algumas das actividades que ali podem ser feitas até 15 de Junho de 2018, data em que fecha a exposição.

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Na inauguração da mostra, Nuno Sardinha, responsável pelo Externato Cooperativo da Benedita, recordou os projectos do Instituto de N. Sra. da Encarnação e disse que criaram “uma nova centralidade para a Benedita e todo o Sul do concelho de Alcobaça” .
Nuno Sardinha divulgou ainda que estão a desenvolver um projecto de cooperação com uma instituição semelhante em Angola – o colégio Sacriberto – e afirmou que, se já eram “a casa da educação”, a partir de agora querem ser reconhecidos como “casa da educação pela ciência”.
Já Rosália Vargas, presidente do Pavilhão do Conhecimento em Lisboa (no Parque das Nações), esclareceu que durante o ano em que esteve patente naquele espaço, a exposição recebeu mais de 191 mil visitas. Convidou os alunos a participar e a serem monitores da mostra, bem como a dá-la a conhecer aos familiares. E alertou para o facto de as crianças e adolescentes portugueses serem os quintos mais obesos da União Europeia.
Por sua vez, Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, disse que a ciência não é um bicho papão e evocou o exemplo do alcobacense Joaquim Vieira da Natividade que plantou 80 espécies de sobreiros de vários pontos do mundo na Mata do Vimeiro e que criou um banco genético de fruta. Mas chamou a atenção para projectos de investigação científica mais recentes, como as microalgas alimentadas pelo dióxido de carbono de uma cimenteira da Secil em Pataias, ou o pão de algas com limo da baía de São Martinho do Porto do IPL.
A Oeste Sustentável – Agência de Ambiente é parceira desta iniciativa e deve dá-la a conhecer a 250 escolas. Na apresentação, Rogério Ivan, dessa agência, divulgou que “no próximo mês arranca a segunda edição do concurso Ventos de Poupança”.

 

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