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Estava previsto que nascesse no Natal, mas Rafaela Sousa quis esperar pelo novo ano. A filha de Susana Sousa e Helder Jorge veio ao mundo no dia 1 de Janeiro, às 17h12, com 3.885 kg e foi a primeira bebé a nascer em 2017 no Hospital das Caldas. “Estávamos os dois ansiosos, mas ela mostrava mais o nervosismo. Eu por dentro estava um vulcão de nervos, mas tentava transmitir tranquilidade”, disse Helder Jorge, 30 anos, relevando que assistiu a vários vídeos de partos na internet para se preparar o melhor possível para o momento do nascimento da sua filha. “Felizmente correu tudo bem, a equipa do Hospital foi espectacular e a nossa bebé nasceu saudável e é calminha”, acrescentou. Urgência Pediátrica do Hospital de Torres Vedras não encerrará à noite Após o Centro Hospitalar do Oeste anunciar, no primeiro dia do ano, que a urgência de Pediatria da unidade de Torres Vedras iria encerrar das 21h00 às 09h00, até dia 15 de Janeiro, a Câmara de Torres garantiu, logo no dia 2, que o serviço vai funcionar durante o período nocturno. Também a Administração Regional de Saúde de Lisboa (ARSLVT) confirmou que a urgência de pediatria iria funcionar sem restrições de horário.
Como a bebé já tinha bastante peso e não houve suficiente dilatação do cólon da mãe, a equipa médica optou pelo parto por cesariana. Curiosamente, Helder Jorge foi o primeiro pai a poder assistir a uma cesariana na maternidade das Caldas.
O casal de Torres Vedras contou à Gazeta das Caldas que assim que concluíram os estudos e entraram no mercado de trabalho – Helder é professor de educação física e Susana educadora social – o passo seguinte foi constituir família. “Estamos na idade certa para ter filhos”, afirmou o pai, realçando que “começar 2017 com uma filha nos braços é entrar no novo ano com mais força e garra”. Saúde, paz e felicidade são os principais desejos de Helder Jorge para 2017.
Já Susana Sousa, que no dia seguinte ao parto ainda se encontrava em recuperação e sob o efeito da anestesia, salientou que, daqui em diante, haverá festa a dobrar na noite da passagem de ano, pois a partir da meia-noite celebrar-se-á o aniversário da filha Rafaela.
Para o período de Natal e da passagem de ano, a unidade hospitalar das Caldas adoptou um plano de contingência, devido à carência de médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia no serviço de urgência. A medida previa que grávidas em risco de parto fossem encaminhadas para os hospitais de Leiria, Santarém ou Santa Maria (Lisboa). Contudo, tanto no dia 25 de Dezembro como no dia 1 de Janeiro houve nascimentos na maternidade das Caldas.
A justificação apresentada pelo CHO prendia-se com a falta de médicos da especialidade. No aviso afixado no Hospital de Torres Vedras lia-se que o encerramento seria temporário e que as crianças e jovens que necessitassem de assistência durante a noite, seriam primeiramente avaliadas por um médico de clínica geral, que poderia ou não solicitar um encaminhamento para o a unidade de pediatria das Caldas.
