Testagem nas escolas ajuda ao ensino presencial

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Pessoal docente, não docente e alunos serão testados no regresso à escola. Com o aumento da vacinação, a medida é essencial para ter maiores garantias para o ensino presencial

Na semana em que se dá o arranque para o ano letivo 2021/22, o Governo veio a público reforçar a necessidade de testagem nas escolas, como garante da continuidade do ensino presencial.
Cerca de 99% dos professores a nível nacional já estão vacinados, tal como 80% dos jovens entre os 12 e os 17 anos. A restante franja deve completar a segunda dosagem nos próximos dias, mas para o ministro da Educação é “muito importante” que se possa “adicionar à vacinação também estas testagens, por muito que seja redundante, por muito que seja incómodo”, esclareceu Tiago Brandão Rodrigues.
Depois da interrupção abrupta das aulas em março de 2020, o ensino nunca mais voltou a ser o mesmo. O online ganhou expressão, mas professores e alunos estão de acordo quanto às vantagens do ensino presencial. E se no último ano letivo já foi possível compatibilizar o ensino online com o presencial, neste novo ano letivo a expetativa é de uma progressiva normalização do setor. Ainda assim, o ministro declarou, na passada terça-feira, aos jornalistas, durante uma visita a uma escola do Porto, que este ano “não será necessariamente um ano normal”. E explicou porquê.
“Em primeiro lugar, porque este é um ano letivo que se segue a muitos constrangimentos, mas por outro lado, porque sabemos que é preciso recuperar muitas das aprendizagens perdidas e ainda estamos numa situação pandémica com um conjunto de constrangimentos”, frisou o governante, citado pela agência Lusa. ■

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