Operação Luz Verde terminou, mas há interessados na sua manutenção

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A Operação Luz Verde, que permitia aos doentes terem acesso à medicação sem terem de se deslocar ao hospital para obterem a sua medicação, terminou.
Esta foi uma medida com carácter provisório e para fazer face ao cenário de pandemia que chegou a Portugal em Março.
A medida foi implementada em Abril deste ano e envolveu mais 30 hospitais e mais de 2000 farmácias comunitárias, dando resposta a mais de 13000 utentes.
Só que esta vigorou apenas durante dois meses.
Já a 7 de Julho foi criado pelo governo um grupo de trabalho para avaliar esta situação. Mas, segundo a Ordem dos Médicos, “nos moldes em que foi constituído, este grupo de trabalho revela-se inútil, simples consumidor de tempo e recursos, pois o que é mesmo necessário, sem mais demoras, é passar da experiência para a eficiência”.
O grupo deverá ter uma proposta num prazo de 60 dias.
“A dispensa de medicamentos hospitalares num regime de maior proximidade está a ser estudada há mais de 20 anos pelo Infarmed, com experiências-piloto no terreno desde 2015”, recordou a Ordem dos Médicos.
A Associação Nacional de Farmácias revelou, após um inquérito, que 9 a cada 10 doentes que beneficiaram deste serviço tinham manifestado vontade na manutenção do mesmo.

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