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Na passada quarta-feira, 16 de Setembro, nem todos os vendedores da Praça da Fruta tiveram direito a terem os respectivos toldos montados no mercado. Esta situação terá acontecido pelo atraso de pagamento do serviço, por parte da autarquia à empresa de montagem e esta, por sua vez, aos trabalhadores. Um problema que, de acordo com a Câmara, ficará resolvido nos próximos dias

António Francisco chegou à praça às 5 horas da madrugada e começou a descarregar os produtos hortícolas para vender aos clientes, que pouco tempo depois começavam a chegar. Ao contrário dos dias anteriores, na passada quarta-feira, ainda não tinha os toldos montados. “Já passava das 7h00 quando veio o camião para a praça com as tendas para, supostamente, serem montadas. A intenção da empresa era montá-las, mas eu expliquei-lhe que já não dava”, disse à Gazeta das Caldas.
De acordo com o vendedor, esta foi a primeira vez que esta situação aconteceu. “Normalmente montam as barracas antes de colocarmos as bancas. Todos os dias às 5h00 quando estou a descarregar os produtos já a barraca está montada”, concretiza.
A montagem dos toldos está a ser actualmente garantida pela Câmara das Caldas que, para isso, contratou o serviço de uma empresa caldense que já antes efectuava esse trabalho para alguns dos vendedores. À Gazeta das Caldas o autarca explicou que, por razões de “ordem formal ainda não pudemos proceder ao pagamento da prestação de serviços, que está previsto para os próximos dias”. Tinta Ferreira reconhece que esta situação poderá, “eventualmente, ter dificultado o pagamento aos funcionários”, mas garante que tal será resolvido rapidamente. O objectivo da Câmara é continuar a garantir a montagem dos toldos nos próximos tempos.
Já no que respeita ao tempo de desmontagem destas armações, que por vezes permanecem no tabuleiro até ao final do dia, o autarca explica que actualmente, pelo facto da firma estar responsável pela sua totalidade, demora mais tempo a fazer o trabalho. “Antes esta mesma empresa montava algumas, contratada pelos vendedores, enquanto que outras eram montadas pelos próprios, pelo que conseguiam fazê-lo em menos tempo”, diz, justificando que tal acontecesse no mesmo período, teria que haver muito mais recursos humanos, apenas por duas ou três horas diárias. Para além disso, também têm que ser colocadas e retiradas as grades que ladeiam o tabuleiro, o que demora à intervenção.
Outra das criticas que vendedores e utilizadores da Praça da Fruta fazem é a falta de limpeza do tabuleiro.
Tinta Ferreira mostrou-se surpreendido com o facto e garantiu que iria informar os serviços municipalizados (SMAS), que é quem tem a responsabilidade da limpeza do espaço público.

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