Adega da Vermelha garante quatro medalhas no Concurso Mundial de Bruxelas 2020

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Vinhos produzidos no Cadaval e que foram alvo de distinção num importante certame internacional | DR

Vinhos produzidos do Oeste mereceram um total de dez medalhas naquele que é considerado um dos certames mais importantes do sector a nível internacional. Adega Cooperativa da Vermelha esteve em plano de destaque, com uma medalha de ouro e três medalhas de prata. Entidade já exporta metade da produção anual e apresentou, no ano passado, volume de negócios de 8,6 milhões de euros

A Adega Cooperativa da Vermelha arrebatou quatro medalhas no Concurso Mundial de Bruxelas 2020, evento que teve lugar, no início deste mês, na cidade de Brno, na República Checa.
O grande destaque vai para a medalha de ouro atribuída ao Grande-Reserva Tinto 2015, envelhecido em castas de carvalho e que esteve 18 meses em estágio.
Já o Reserva Tinto 2013, o Syrah Tinto 2015 e o Mundus Real Tinto 2017 conquistaram medalhas de prata para a cooperativa do Cadaval, que já exporta metade da produção anual para mercados como os PALOP, mas também a Rússia e Estados Unidos.
Rui Soares, presidente da Direcção da Adega Cooperativa da Vermelha, considera que estes resultados no Concurso de Bruxelas, um dos mais importantes a nível internacional, mostram que a instituição “está no bom caminho”.
A cooperativa tem efectuado um planeamento de modo “a fazer investimentos todos os anos”, mas o dirigente nota que a “certificação de qualidade e os recursos humanos” têm sido as prioridades.
Em 2019, a Adega Cooperativa da Vermelha apresentou um volume de negócio de 8,6 milhões de euros. A entidade, fundada em 1962, teve no ano passado uma produção de 7 milhões de quilos, mas este ano a vindima ainda decorre, pelo que ainda não há dados definitivos.

MAIS PRÉMIOS para o oeste

Além da Adega da Vermelha, outros vinhos da região mereceram distinção no Concurso Mundial de Bruxelas 2020.
Assim, a Casa Santos Lima, que no passado mês de Julho viu o Al-Ria Tinto 2019 reconhecido com o prémio “Especial Portugal” e medalha de ouro no concurso “Citadelles du Vin 2020”, garantiu uma medalha de ouro com Coccinela 2018.
Aquela empresa do concelho de Alenquer obteve, ainda, três medalhas de prata, com Valmaduro 2018, Stones & Bones 2018 e Setencostas Espumante 2017.
Por seu turno, o Casa das Gaeiras Reserva Vinhas Velhas 2015 da Goanvi Bottling, do grupo Parras, produzido em Óbidos, também foi agraciado com uma medalha de prata pelo júri,
Já a Adega São Mamede da Ventosa (Torres Vedras) recolheu uma medalha de ouro com Pingo Doce Syrah 2017, um vinho produzido especificamente para aquela grande superfície e que foi muito bem aceite no mercado e pela crítica.