Algas em putrefação na Lagoa de Óbidos

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Carlos Mendonça

Soube através da última edição da Gazeta das Caldas que, referindo-se à morosidade da anunciada dragagem da Lagoa de Óbidos, a AF da Foz do Arelho aprovou uma moção enviada ao primeiro-ministro, com conhecimento do ministro do Ambiente e do presidente da APA, com o seguinte teor: “Salientamos que as entidades responsáveis foram informadas da necessidade de uma intervenção urgente nos braços da Lagoa, caso contrário, as dragagens de 2015 teriam sido inúteis”.
Face a este agravar da situação, ainda faz mais sentido a “solução” provisória que sugeri em artigo passado (datado a 13/09) com o mesmo título. Vou limitar-me a transcrevê-la:
“Temo muito que os efeitos da dragagem, a avaliar pelo muito que imagino que há a fazer, até que se chegue lá e se sintam resultados ao nível da ocupação do volume de água putrefacto, por água oxigenada, se façam sentir demasiado tarde para as expectativas criadas a partir da “solução” citada (a dragagem agora “adiada” o que piora a situação).
Na presunção de que a oxigenação só por si consegue resolver ou mitigar o problema, sugiro ao Município de Caldas da Rainha que, através dos Serviços Municipalizados, instale um Arejador no local, nem que seja à experiência para ver se resulta. Os técnicos dos SMAS sabem bem o que é, porque também se usam nas ETAR. Se não houver em armazém, qualquer das marcas mais conhecidas de bombagem de águas residuais tem para alugar (…).