Aos sócios e simpatizantes do Sporting

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Aos sócios e simpatizantes do Sporting Clube de Portugal, das Caldas da Rainha, sobre o 3º artigo publicado na Gazeta das Caldas, dedicado ao presidente do SCP, Dr. Bruno de Carvalho. É com todo o gosto que vemos um dos nossos jornais locais, dedicar, pela terceira vez em pouco espaço de tempo, um artigo de opinião sobre o presidente do Sporting Clube de Portugal.
Lisonjeamo-nos também pela comparação feita entre o nosso presidente, eleito democraticamente pelos sócios do clube, com o presidente de uma grande nação mundial, os Estados Unidos, que caso o/os autores dos artigos ainda não tenham percebido, também foi eleito democraticamente, pelos milhões de cidadãos americanos descontentes com as políticas dos seus antecessores. No entanto, misturar política com direções de clubes, parece, obviamente, completamente desprovido de sentido.
O Dr. Bruno de Carvalho foi eleito democraticamente em assembleia de geral de sócios e, findo o prazo do seu mandato, tal como o presidente dos Estado Unidos, será posto à prova em escrutínio, pois é assim que funcionam as democracias. Lamentamos pois que haja pessoas que ainda não tenha percebidos os pilares bases do funcionamento das instituições democráticas.
O Presidente do Sporting Clube de Portugal, eleito democraticamente, a contra gosto de alguns, tem vindo a realizar um trabalho sério de estabilização financeira e engrandecimento do clube em diversas áreas do desporto nacional. O Sporting inaugurou um pavilhão novo, reestruturou a sua dívida financeira, reformulou e restabeleceu modalidades que aos poucos tinham vindo a ser abandonadas sucessivamente por anteriores direções e, atualmente, é uma referencia nacional e internacional a nível das 55 modalidades, por onde passam centenas de desportistas que praticam a cultura do desporto. Sendo o único representante nacional em diversas competições internacionais e na luta por diversos títulos nacionais e internacionais.

A equipa de Futebol profissional está preste a bater a marca nacional dos 60 jogos realizados num ano e, graças ao trabalho de todos e do esforço da direção presidida pelo Dr. Bruno de Carvalho, soma já, este ano, um título ganho, uma boa representação do país a nível das competições europeias, uma ida à final da Taça de Portugal no Jamor e continua, para espanto de muitos, a bater-se na luta pelo campeonato nacional.
Ao contrário de outros clubes, não estabelecemos os objetivos no final da época em curso, tendo em conta as más prestações realizadas durante o ano. Como é óbvio, tudo isto é fruto de muito trabalho e de um processo de transformação da estrutura interna do Clube. Processo esse que não agradou a muitos, quer interna, quer externamente. Uns, a nível interno, pelos privilégios que durante anos a fio, dai advieram, e que agora estão a terminar; os outros, a nível externo, para criar estruturas de controlo
de pessoas e instituições no sentido de favorecimento das suas atividades, apenas possível de ser concretizado com existência de rivais fracos e divididos internamente.
Mas esse assunto tem vindo a ser divulgado pelo jornalismo sério de investigação, em revistas sérias e está neste momento em sede própria de investigação. Talvez tenhamos o privilegio de ver numa das próximas edições da Gazeta, algum artigo sobre esse assunto, escrito, quem sabe, com o mesmo espírito critico e de clarividência, pelo mesmo autor dos textos sobre o Dr. Bruno de Carvalho.
Achamos que todo este processo mediático, deverá ser também um momento do reflexão interna do jornalismo. A comunicação social tornou-se numa opereta de desinformação, onde o boato e a falsa noticia são lançados para os cabeçalhos dos jornais, sem qualquer fundamento ou confirmação, procurando apenas reações sensacionalistas ou o replicar de ³noticias encomendadas², com objetivos pouco claros, mesmo que para isso seja preciso denegrir a imagem de alguém, que, sim, incomoda bastante e ainda bem que incomoda! Esse desassossego faz muita bem ao desporto nacional e ao Sporting!
Por isso, como sportinguistas das Caldas, não nos revemos nos textos publicados na Gazeta, nem nas comparações feitas. Também não estamos com os lenços brancos a acenar, como o autor tenta fazer crer, nem delegamos em ninguém a palavra para falar por todos nós na comunicação social. E se o fizermos, de certeza que iremos escolher outro porta-voz, ou, pelo menos, o iremos escolher de um modo mais democrático.
Viva o Sporting Clube de Portugal!

Diogo Nascimento

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