Imigração & Diáspora

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José Luiz de Almeida Silva
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José Luiz de Almeida Silva

Nesta edição, por ocasião do 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – refletimos sobre esse fenómeno que tanto incomoda e preocupa a maioria dos países, emissores ou recetores de emigrantes.

Nos últimos dias, por obrigações profissionais, estivemos em vários locais onde se sentem vincadamente estes temas, e onde as sociedades vivem com estas realidades, vislumbrando-se nas tendências eleitorais reações simultaneamente adversas como dinâmicas, pela diversidade de um forte multiculturalismo.

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Portugal, país emissor de emigrantes durante muitos anos, vê-se hoje confrontado com uma situação que se conhece em diferentes partes do mundo, havendo subliminarmente receios e medos, mesmo que seja hoje inevitável e indispensável esta atração dos estrangeiros para manter e assegurar o funcionamento da economia, como em muitos outros países em que nos instalámos.

Os leitores acharão casos felizes de portugueses da diáspora – significando não só a dispersão como o seu resultado, no conjunto dos membros de uma comunidade dispersos por vários países – aproveitando oportunidades que lhes foram concedidas e que valorizaram e afirmaram o seu saber e contribuem para o bem comum de forma inteligente e promissora.

Dificilmente conseguiremos antecipar os resultados destes fluxos e refluxos populacionais, mobilizando, em muitos casos, as camadas mais carentes das populações mais pobres e inseguras e criando reações antagónicas nas comunidades recetoras que são alegadamente afetadas por estas movimentações. Tememos que as sabedorias das Civilizações não consigam antecipar atempadamente os resultados destas grandes mudanças que sempre existiram, só que agora acompanhados pela irracionalidade das redes sociais.

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