Cerveja branca ou preta, com mais ou menos álcool, lúpulo ou trigo, nacionais ou estrangeiras, artesanais ou industriais. Apesar de apenas três marcas estarem presentes, havia diversidade na escolha do tipo de cerveja no festival que se realizou no passado fim-de-semana no centro comercial La Vie.
O evento pretendia recriar, a uma escala muito menor, o OktoberFest, festival de cerveja que se realiza em Munique e que começou nas Caldas exactamente no mesmo dia.
Os anfitriões, da Cerveja Bordallo, inauguraram o festival com a tradicional abertura do barril.
Estiveram ainda presentes a microcervejeira Os Celtas (de Tomar) e a cerveja Spaten (a oficial do OktoberFest representada pelo Bofioni).
Em termos de vendas, o festival foi fraco, mas deu a conhecer as marcas. Foi frequente durante o fim-de-semana ver curiosos a tirar dúvidas com os mestres cervejeiros, que os esclareciam, lhes mostravam os ingredientes e que, depois, lhes davam a provar os seus néctares. Os clientes provavam de uma, depois da outra e a seguir mais uma e no fim escolhiam a que agradava mais, aproveitando para ficar a saber os motivos para que cada uma tenha um gosto próprio.
Paula Oliveira, lisboeta com casa no Arelho, veio de propósito ver o festival. “Não valeu a pena porque são só três marcas de cerveja, não tem comida e só tem uma cerveja alemã”, disse. Ainda que considere a iniciativa interessante, defende que deveria ter mais cervejas, bancas de comida (como salsichas) e os enfeites com bandeiras. “Em vez de copos de plástico, deviam ser canecas de vidro”, alertou, elogiando, contudo, os figurantes que estavam “fardados” de bavierenses.
Amaro Correia, do La Vie, disse que este era o “início de uma tradição”.
No sábado houve ainda um concerto dos The TownBar (Cartaxo).