Óbidos cria Vídeo Vigilância no burgo medieval

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José Luiz de Almeida Silva
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Com pompa e circunstância Óbidos foi o primeiro meio urbano da região Oeste a ter acesso à vídeo vigilância, através da instalação de 34 câmaras em vários pontos do seu território, com especial incidência no interior do Castelo, nos parques de estacionamento e nas escolas do concelho, momento assinalado coma presença do secretário de Estado do pelouro.

No distrito de Leiria, seria a cidade de Leiria que beneficiaria, antes de todos os outros, com a instalação de mais de meia centena de câmaras em vários pontos da cidade, com o mesmo objetivo de dissuadir atos de violência, evitar a degradação do património urbano e monumental ou de previr outros atos de criminalidade urbana, como roubos, ofensas pessoais, etc.

A instalação de sistemas de vídeo vigilância é problemática, pois existe sempre o temor pela invasão da intimidade pessoal, contudo, é o sistema mais que provado para o combate à sensação de insegurança que grassa no nosso território, e que permite descobrir com maior rapidez e eficiência os autores de certo tipo de crimes contra o património e a segurança pessoal.

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Não se percebe a lentidão desta tomada de decisão, em que, no caso das Caldas da Rainha, o processo se arrasta, parecendo haver da parte dos responsáveis uma inação, cuja rápida decisão agora em Óbidos contraria esta impressão.

Era interessante perceber o racional destas decisões, uma vez que os problemas que se colocam nuns locais são muito idênticos aos de outros, e o Estado Português deve ser eficiente de um modo geral para todos os concelhos que tenham manifestado o interesse no uso desta tecnologia de dissuasão da pequena e média criminalidade. Vamos esperar sentados para ver quando se resolve o caso caldense.

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