A Semana do Zé Povinho

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A Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição tomou em mãos uma obra de grande relevo para a população de Salir do Porto e São Martinho do Porto, tendo procedido à reabilitação da capela de Sant’Ana, que se encontrava em ruínas e que, desde o passado domingo, volta a ter condições para cumprir a missão de proteger os pescadores e de ser ponto de encontro dos fiéis. A requalificação da capela foi total e contou com as boas graças da população, dos emigrantes nos Estados Unidos, do Patriarcado e das autarquias. Salir do Porto ganha mais uma atratividade e Caldas recupera o mais antigo templo religioso do concelho, que remonta ao século XII. Mas, para que tudo isto fosse possível, era necessário que alguém tomasse em mãos o destino da obra, cabendo ao padre Samuel Joseph essa nobre missão de reunir as várias vontades e desencadear a candidatura aos fundos europeus, essencial para que a obra se realizasse. ■

Portugal é um país de brandos costumes e, por vezes, bastante generoso com os seus filhos, outras vezes, demasiado ausente e esquecido com outros. Como o General Eanes, que, apesar de ter sido seu direto, afirmou que Otelo “tem direito a um lugar de proeminência histórica”, razão pela qual o Governo e o Presidente da República deviam ter tomado a decisão de declarar um dia de luto nacional por aquele que foi o arquiteto e primeiro operacional da revolução de Abril de 1974. Otelo era muito mais merecedor do que Spínola, que ele próprio tentou por fim ao 25 de Abril, depois de ter sido endeusado pela revolução, com o argumento de ter sido Presidente da República. Se muitos outros escritores, políticos, cantores, nos últimos anos, mereceram essa distinção, por que não Otelo? ■

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