Região tem mais contribuintes em praticamente todos os concelhos. Valor mediano subiu 5% no último ano, assim como o médio e o total. É nos concelhos do distrito de Lisboa que se ganha mais
O rendimento mediano (o valor que se encontra no meio, dentro de um grupo) bruto para um sujeito passivo subiu 14,9% no Oeste entre 2015 e 2018. Trata-se de um incremento próximo dos 1165 euros, segundo os dados divulgados pelo INE obtidos através das declarações do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS).
Em 2018, o valor mediano atingiu os 8965 euros na região. O ano de 2018 é mesmo aquele em que se verifica um aumento mais elevado (5%), de 427 euros.
Apenas em quatro concelhos do Oeste o valor se encontra acima dos 9 mil euros anuais, e pertencem todos ao distrito de Lisboa.
Arruda dos Vinhos surge no topo da lista e supera os 10 mil euros (10.496 euros). Seguem-se Alenquer (9658), Sobral de Monte Agraço (9292), que regista as subidas mais acentuadas, e Torres Vedras (9017).
Entre os concelhos da região que integram o distrito de Leiria, Alcobaça é o único acima da média da região (8984).
Além do valor mediano por sujeito passivo, na região cresce o número de sujeitos passivos, o valor total e o valor médio por sujeito passivo.
No que se refere aos rendimentos de 2018, o Oeste contabiliza quase 253 mil sujeitos passivos, mais 1,8% do que no ano anterior e mais 3,9% do que em 2015. Isto significa que a região tem conseguido atrair contribuintes. Esta é uma realidade que só o concelho do Cadaval não consegue acompanhar. O concelho apresenta menos 0,2% de sujeitos passivos em relação a 2017 e menos 0,7% em relação a 2015.
Consequência directa do aumento do número de contribuintes é a subida do valor bruto declarado total na região e em cada concelho. Contudo, é de notar que o valor médio por sujeito passivo cresce mais em termos percentuais do que o valor total cresce mais do que o número de sujeitos passivos, o que significa que os rendimentos também aumentam de um modo geral.