Nas noites de 7 e 8 de Maio, a peça “Relativamente”, de Alan Ayckbourn que vai ser representada no CCC pelos actores João Lagarto, António Pedro Cerdeira, Isabel Montellane e Patrícia Tavares.
Na peça o tema é a mentira. As quatro personagens, que integram a história, vêem-se envolvidos numa série de equívocos que se desenvolvem a uma velocidade vertiginosa e dos quais não conseguem e nem querem sair. É um retrato da classe média, das suas máscaras sociais e privadas, dos seus jogos de atracção e repulsa, das suas convenções, do seu arcaísmo e da sua modernidade.
Todos os personagens mentem, ou inventam, e todos eles gostam de o fazer. Mostram-se diferentes do que são realmente. Como se a vida social exigisse uma certa dose de falsidade para se manter de pé.
Alan Ayckbourn tem sido pouco representado em Portugal e “ao produzirmos “Relativamente” queremos corrigir essa falta. Embora esta peça tenha uma vertente comercial, não deixa se ser “bom teatro””, explicou o actor, João Lagarto.
Os bilhetes para assistir a esta peça custam 10 euros. A Companhia de Teatro de Animação “Os Papa-Léguas” apresenta a 9 de Maio, às 16h30, “Porque é que o Capuchinho é Vermelho”, a terceira peça de tradição oral para a infância e juventude que este grupo apresenta nas Caldas.
Segundo o encenador Mário Jorge, nestas peças “damos a volta às histórias conhecidas, procurando actualizá-las e tratando-as de maneira diferente”. Até agora ainda não sabia porque é que o capuchinho é vermelho e nesta peça será revelada a razão.
“Não se percebia como é que a mãe mandava uma menina para a floresta verde com um capuchinho vermelho. A mãe e a avó eram pessoas de bem, mas tinham um pequeno problema que será desvendado neste espectáculo”, adiantou Mário Jorge. Importante é também o papel do lobo, um animal “que está em vias de extinção”, comentou o encenador.
Os bilhetes custam 4,5 euros para crianças e 7,5 para adultos, mas há descontos para famílias e grupos.